MANOWAR

MANOWAR: 35 anos de «Kings Of Metal»

“OTHER BANDS PLAY, MANOWAR KILLS!” — O ápice absoluto da procura incessante pela dominação do heavy metal faz hoje anos.

Originalmente editado a 18 de Novembro de 1988 pela Atlantic, o sexto álbum do colectivo norte-americano então formado por Eric Adams, Joey DeMaio, Ross “The Boss” e Scott Columbus foi lançado há 35 anos. O sucessor de «Fighting The World», que tinha sido editado só um ano antes, foi produzido pelos MANOWAR em parceria com Jason Flom nos estúdios Universal Recordings, em Chicago, no Illinois.

Como já sabemos, todos os álbuns dos MANOWAR mencionam o fogo, o aço, o vento, os martelos de Thor, os cavalos, as pilhagens e os trovões, enquanto nos informam que os elementos do grupo são os únicos filhos de Odin e estão preparados para morrer diante dele — tudo, claro, elementos essenciais para a imagem que o quarteto oriundo de Auburn, no estado de Nova Iorque, começou a delinear logo com a estreia «Battle Hymns» em 1982.

O «Kings Of Metal» é, no entanto, um álbum muito especial. Justificando plenamente a linha “other bands play, Manowar kills!“, que se ouve no tema-título, o quarteto norte-americano revela uma lealdade ofuscante à sua abordagem ao heavy/power metal, misturando temas rápidos com baladas épicas e, mesmo sem apresentar grandes novidades a não ser o alucinante solo de DeMaio (uma versão do tema clássico «Flight Of The Bumblebee», do russo Rimsky-Korsakov), afirma-se como um ápice absoluto da busca incessante pela dominação do heavy metal.

O «Kings Of Metal» foi o último álbum dos MANOWAR a contar com a colaboração do guitarrista e membro fundador Ross “The Boss” Friedman, que mais tarde se juntou aos THE DICTATORS, e o baterista Scott Columbus também abandonou depois deste disco, mas regressou para «Louder Than Hell» quase uma década depois, permanecendo no grupo até 2008.