M. Shawn Crahan, o percussionista dos SLIPKNOT também conhecido como Clown, rompeu um tendão do bíceps durante o concerto da banda no passado dia 5 de Novembro como parte do Knotfest Los Angeles. Como resultado da lesão, o músico foi forçado a ficar fora da apresentação da banda no festival Welcome To Rockville, que decorreu na noite de ontem, quinta-feira, 11 de Novembro. Crahan explicou a sua ausência numa publicação feita nas redes sociais, em que partilhou um clip da actuação dos SLIPKNOT em Los Angeles e a seguinte mensagem: “Senhoras e senhores, se olharem com atenção, podem localizar o momento exacto em que o Clown rasgou completamente o tendão do bíceps da tuberosidade radial com retração proximal. Dito isto, devem ter percebido que não estive em palco na Flórida com meus irmãos, por isso estou triste. Fiz uma cirurgia hoje em Los Angeles, correu tudo bem e estou a recuperar-me em paz. Não posso expressar o quão feliz e abençoado estou por ter sido capaz de voltar a fazer digressões depois de tudo o que nós, como comunidade, passámos nestes últimos anos. E prometo que nos veremos de novo em breve. Obrigado.” Podes conferir o vídeo em baixo.
Recorde-se que, recentemente, os SLIPKNOT lançaram o primeiro single de avanço para o seu novo álbum, que sucede a «We Are Not Your Kind», de 2009. O tema chama-se «The Chapeltown Rag» e já pode ser ouvido aqui. Simultaneamente, a banda liderada por Corey Taylor, também divulgou um pequeno vídeo em que se podem ver pela primeira vez as novas máscaras que os músicos vão estrear em breve. A nova canção foi inspirada na história da vida real da cidade britânica Chapeltown, um subúrbio de Leeds, que foi aterrorizado pelo assassino em série Peter Sutcliffe, conhecido como Yorkshire Ripper, nos anos 70. Depois de ter visto um documentário sobre o Estripador de Yorkshire na Netflix, e através do algoritmo de recomendação da plataforma, o cantor norte-americano ficou a conhecer outros casos de assassinos em série. “Naquele momento, tudo era apenas uma espécie de orientação para a violência, ou uma história de violência“, explicou Taylor. “E foi um eco tão estranho das redes sociais. E o facto de os meios de comunicação social tentarem guiar-nos para a violência ou guiar-nos para o que é mais tóxico – o momento mais tóxico“. Sobre a canção diz que “é um clássico “Slipknot”. E é frenético“, sendo que liricamente alerta para o facto dos media nos poderem manipular facilmente e o quão perigoso isso pode ser.