SLIPKNOT: Afinal, há quanto tempo está o substituto de Craig Jones na banda?

Os SLIPKNOT anunciaram a sua separação do teclista e programador Craig Jones no passado a 7 de Junho. Algumas horas depois, removeram a publicação original e ‘postaram’ uma foto de quem todos presumiram ser o substituto de Jones. Pois bem, a verdade é que ainda não sabemos quem é o novo elemento do colectivo, mas Corey Taylor deu a entender que o músico já está a tocar com eles há algum tempo. Numa entrevista à Chaoszine, o vocalista disse que os músicos levaram “um pouco mais de tempo” para perceberem como seria a situação com o novo elemento — que, por sua vez, também “precisou de um tempo para encontrar o caminho“. Convenhamos, isto não parece demasiado tempo para alguém que, supostamente, está na banda há menos de duas semanas? “É óbvio que sempre que temos de passar por uma mudança como essa, temos de nos inclinar um pouco para a adversidade. Levámos um pouco mais de tempo para percebermos como iam ser as coisas“, afirmou Taylor, frisando ainda que “ele é bom — é muito bom. É um músico a sério. Mas demorou algum tempo para encontrar o caminho. Agora, está arrasar“.

Quanto a quem será o substituto de Craig Jones, ninguém sabe realmente fora do círculo dos SLIPKNOT. Uma teoria interessante apontada para Nathan Church, dos DownTheSun, como sendo o mascarado misterioso, com um fã mais atento a apontar que essa foi a única banda que alguma vez assinou contrato com a editora da banda, a Maggot Corps. Em resposta à teoria original, a ganhar tracção no Twitter, outro seguidor do colectivo do Iowa elabora um pouco mais e une as pontas soltas: “O meu primeiro pensamento também foi para ele. Acho que também vale a pena mencionar o facto de que o vocalista Satone faz parte da equipa dos Slipknot até aos dias hoje, o vocalista Aaron Peltz era o melhor amigo do Chris Fehn e o guitarrista Bruce Swink tocou nos Stone Sour. São muitas ligações para dizer que é o Church.” Podes ler uma versão muito mais detalhada desta teoria aqui. Recorde-se que Craig Jones tocou com os SLIPKNOT de 1996 até não sabemos bem quando, e se participou em todos os lançamentos da banda, do LP homónimo de 1999 ao mais recente «The End, So Far».

As últimas semanas têm sido repletas de reviravoltas no maravilhoso mundo dos SLIPKNOT. Da saída repentina do membro de longa data Craig Jones à edição surpresa de um novo EP, tentar acompanhar tudo o que se tem passado pode revelar-se uma experiência vertiginosa. A primeira destas surpresas aconteceu logo a 7 de Junho, com M. Shawn Crahan anunciar que ia tirar uma licença indefinida dos concertos com a banda para ficar em casa com a sua esposa, que está doente. O “Clown” não especificou exatamente quantos, ou quais, os espectáculos que ia falhar, mas a ideia que ficou no ar foi a de que estaria ausente de todos os concertos da digressão europeia que os SLIPKNOT têm no mês Junho. Como previsto, o músico esteve ausente das actuações nos dias 7, 8 e 10 de junho na Áustria, República Checa e Suíça, respectivamente, mas protagonizou um regresso inesperado (e não anunciado) a 11 de Junho, durante a actuação do grupo como atracção principal do último dia do gigantesco Download Festival, no Reino Unido. Escassos dias depois, anunciou que ia deixar novamente a digressão para voltar para os Estados Unidos.

Recorde-se que os SLIPKNOT são uma das principais atracções do EVIL LIVE FESTIVAL, que decorre nos dias 28 e 29 de Junho de 2023, na Altice Arena. A segunda noite do evento faz adivinhar mais uma actuação para ficar na memória por parte dos SLIPKNOT, com os colossos do Iowa a trazerem pela primeira vez ao nosso país os temas do seu mais recente álbum, «The End, So Far», assim como todos os hinos que, uma e outra vez, fazem o gáudio absoluto dos fãs do colectivo. Liderados por Corey Taylor, os SLIPKNOT são um dos nomes mais icónicos e bem sucedidos da vaga de metal que, durante a segunda metade da década de 90, tomou de assalto o cenário da música pesada. Surgidos no final do séc. XX a partir de Des Moines, os nove mascarados estabeleceram- se como uma das propostas mais enigmáticas e provocadoras da era moderna da música extrema. Ao longo das últimas duas décadas cresceram, transformaram-se num autêntico fenómeno de popularidade à escala mundial e extrapolaram quaisquer rótulos estanques. Pelo caminho, foram nomeados para dez Grammy Awards (vencendo o galardão em 2006 com «Before I Forget»), já arrecadaram 13 discos de platina e 44 de ouro e contam mais de 3 biliões de visualizações do YouTube até ao momento. Os bilhetes já estão disponíveis aqui e nos locais habituais.