SLAYER

SLAYER: Anunciam o regresso aos palcos em 2024

É oficial! Cinco anos após terem-se separado oficialmente, e sem que nada o fizesse prever, os SLAYER acabam de anunciar o regresso à actividade.

Pois é, os SLAYER vão regressar aos palcos em Setembro. Numa altura em que passam cinco anos desde o último concerto da banda californiana como parte de uma extensa digressão mundial de “despedida”, e escassos dias depois de Kerry King afirmar não ter qualquer contacto com Tom Araya, o quarteto acaba de anunciar o seu regresso para actuações nos festivais Riot Fest e Louder Than Life. No Riot Fest, que se realiza em Chicago, o quarteto vai actuar no dia 21 de Setembro, e no Louder Than Life, em Louisville, os músicos sobem ao palco a 27 do mesmo mês. 

Nada se compara aos 90 minutos em que estamos no palco a tocar ao vivo, a partilhar essa energia tão intensa com os nossos fãs. E, para ser sincero, sentimos falta disso“, diz Araya num breve comunicado à imprensa. King, por seu lado, acrescenta: “Se senti falta de tocar ao vivo? Com certeza que sim. Os Slayer significam muito para os nossos fãs; eles significam muito para nós. São cinco anos desde que os vimos.

A formação de 2024 nos SLAYER é composta por Tom Araya no baixo e na voz, Kerry King e Gary Holt nas guitarras e Paul Bostaph na bateria.

Na noite do dia 30 de Novembro de 2019, os lendários SLAYER apresentaram-se no The Forum, em Los Angeles, na Califórnia, naquela que teria sido, supostamente, a última actuação ao vivo da carreira da banda. Num momento tocante, que pode ser visto em baixo, após tocarem a icónica «Angel Of Death», o vocalista Tom Araya despediu-se dos fãs com um discurso curto, mas muito directo e emotivo.

Obrigado. Muito obrigado. Quero agradecer-vos por partilharem o vosso tempo connosco. O tempo é precioso, por isso… Obrigado por partilharem-no connosco”disse o frontman dos SLAYER, visivelmente emociado. “Vou sentir saudades de todos vocês. No entanto, mais importante ainda é agradecer-vos por fazerem parte da minha vida. Obrigado. Boa noite. Fiquem bem.

Esta data marcou o fim da digressão mundial de despedida dos thashers norte-americanos, com o grupo a completar sete etapas, além de ter participado numa série de grandes festivais de Verão, incluindo uma passagem por Portugal, inserida no cartaz do VOA – HEAVY ROCK FESTIVAL na Altice Arena, em Lisboa. No total, durante esta rota, os SLAYER protagonizaram mais de 140 concertos em 30 países diferentes.

Desde que os SLAYER protagonizaram o seu último concerto, muitos têm sido os fãs a cogitar sobre um possível retorno da banda californiana à actividade e, até aqui, tudo parecia indicar que o melhor era os fãs tirarem “o cavalo da chuva”, porque as hipóteses de um regresso por parte dos lendários thrashers californianos pareciam minúsculas, para não dizer mesmo nulas.

Por exemplo, o guitarrista Gary Holt, que faz parte dos EXODUS e integrou também os SLAYER durante aqueles que foram os últimos anos de existência do grupo, realizou recentemente uma clínica de guitarra na Pitbull Audio, em National City, na Califórnia. Durante o evento, o músico foi questionado novamente sobre um possível regresso dos autores de «Reign In Blood» ao activo e a sua resposta foi um proverbial banho de água fria para os fãs mais optimistas.

Oh, vocês já sabem. Essa é uma pergunta que têm de fazer a outras pessoas — e não a mim“, começou por dizer ele. “Isso é algo que está fora do meu nível salarial. Olhem, se alguém me pedisse para fazer isso, é claro que estaria disposto a fazê-lo. Mas não acho que vá acontecer. Acho que essa banda acabou mesmo“, afirmou Holt, que ainda aproveitou para lançar algumas farpas aos grupos que anunciam digressões de despedida e, uns tempos depois, retomam as suas actividades como se nada se passasse.

Ao contrário de todas as outras digressões de despedida que começaram há cinco anos e continuam na estrada, no que toca aos Slayer, acho que aquela foi mesmo a despedida final“, concluiu ele. Os lendários SLAYER lançou doze álbuns de estúdio ao longo da sua carreira. A última formação da banda, que se despediu dos fãs lusos com uma actuação brutal no VOA – Heavy Rock Festival, contava com Tom Araya no baixo e voz, Kerry King e Holt nas guitarras e Paul Bostaph na bateria.