PANTERA

PANTERA: 32 anos de «Vulgar Display Of Power»

Editado há mais de três décadas, o sexto LP dos PANTERA continua a ser um dos álbuns de metal mais influentes da década de 90. Há por aí alguém que discorde?

Os números não enganam! Os PANTERA são universalmente considerados uma das maiores bandas de metal de todos os tempos. O quarteto composto pelo guitarrista “Dimebag” Darrell Abott, pelo baterista “Vinnie” Paul Abbott, pelo baixista Rex Brown e pelo vocalista Philip H. Anselmo rapidamente alcançou um sucesso enorme à escala global nos anos 90, com múltiplos álbuns de ouro e platina, múltiplas tours esgotadas, prestações ao vivo ferozes e quatro nomeações para os Grammy®.

Até hoje, os discos que gravaram juntos mantêm-se como pedras angulares da música pesada, incluindo «Cowboys From Hell», «Vulgar Display Of Power» e «Far Beyond Driven», com este último a chegar ao #1 da Billboard. No novo milénio, o quarteto texano continua a inspirar multidões de músicos e milhões de fãs incrivelmente dedicados em todo o mundo… O que, convenhamos, tendo em conta o legado dos PANTERA não é propriamente de admirar.

Originalmente editado a 25 de Fevereiro de 1992 pela Atco Records, o sexto álbum dos PANTERA foi lançado há precisamente 32 anos. O sucessor do também muito aplaudido «Cowboys From Hell», que tinha sido lançado dois anos antesfoi gravado durante 1991 no estúdio Pantego Sound, no Texas.

Para construir um dos discos mais sólidos dos 90s, os PANTERA contaram com a preciosa ajuda do reputado produtor e engenheiro de som Terry Date, que já tinha trabalhado com a banda no disco anterior e que voltaria a colaborar com os músicos texanos também nos dois LPs seguintes, «Far Beyond Driven» e «The Great Southern Trendkill».

Um dos álbuns de metal mais influentes da década de 90, o «Vulgar Display Of Power» é exactamente o que o título promete: uma descarga crua, pulverizante e intensa de raiva e hostilidade que arrasta os ouvintes até à submissão.

Pregando o poder através da força e da integridade, Phil Anselmo descarta qualquer tentativa de cantar em favor de um grunhido militarista, sendo que a produção cristalina permite ouvir a magia de Dimebag Darrell nas seis cordas em todo o esplendor, ancorada de forma firme na secção rítmica ultra-poderosa de Brown/Paul. Resultado: para o melhor e para o pior, nos anos seguintes, o som ultra pesado, intenso, indignado e cheio de testosterona deste disco ajudaria em muito a pavimentar o caminho para bandas como os KORN e quejandos.