Menos um processo na longa lista de complicações legais de MARILYN MANSON, com uma mulher não identificada a optar por aceitar um acordo cerca de uma semana antes do julgamento.
MARILYN MANSON, cujo nome verdadeiro é Brian Warner, resolveu mais um dos casos de violação que lhe foram movidos em 2021. O processo tinha sido instaurado por uma mulher anónima, que alegou ter sido abusada e ameaçada de morte pelo músico norte-americano. Nos documentos da acusação, a alegada vítima afirmou ter reprimido as memórias dos incidentes durante anos para justificar o facto de só ter tornado a situação pública depois de outras mulheres terem processado Manson por acusações semelhantes.
O processo foi originalmente rejeitado pelo tribunal, mas posteriormente autorizado a prosseguir depois de ter sido alterado para incluir alegações mais específicas contra o cantor de 54 anos, mas, esta semana, a Rolling Stone revelou que o caso foi resolvido pouco antes do início do julgamento, com alegada vítima a emitir a seguinte declaração:
“Estava totalmente preparada para o julgamento e nunca, nem num milhão de anos, pensei que algum dia chegaria a um acordo, mas nos últimos dois anos e meio tenho suportado silenciosamente ameaças, intimidação, assédio e várias formas de intimidação que se intensificaram ao longo do tempo, sobretudo nas últimas semanas.
O Marilyn Manson assistiu ao meu depoimento e fui forçada a responder a sete horas de interrogatório agressivo com ele a olhar fixamente para mim do outro lado da mesa. Disseram-me que isso é algo que raramente acontece, porque é extremamente cruel, e que a principal razão para isso ter acontecido seria certamente uma tentativa de intimidar e infligir mais sofrimento emocional à vítima.
Nunca me importei com dinheiro e sempre quis justiça, mas se tivéssemos avançado para o julgamento, iria perder o meu direito ao anonimato e ser vitimizada em grande escala e publicamente. Além disso, o mais certo seria perder o direito a contar a minha história, e isso vale mais que qualquer coisa no mundo. Caso haja outra vítima a ler isto, mesmo que não pareça, saibam que são amadas e apoiadas, e que, apesar de tudo o que passei, não me arrependo nem por um segundo de ter falado.“
O advogado de MARILYN MANSON, Howard King, também comentou o desfecho deste processo num comunicado breve: “O Brian está satisfeito porque, à semelhança do que aconteceu em outros processos anteriores abandonados sem pagamento ou resolvidos por centavos de dólar, a demandante concordou em desistir em troca de um pagamento que representa uma fracção do valor exigido originalmente e muito menor do que o custo que seria prosseguirmos para julgamento.“
Como noticiado anteriormente, MARILYN MANSON fechou um acordo no processo de agressão sexual movido pela actriz ESMÉ BIANCO, famosa pela sua participação na série ‘Game Of Thrones’. Segundo declarações de Jay Ellwanger, o advogado de Esmé, à Rolling Stone, “a Sra. Bianco concordou resolver as suas reivindicações contra o Sr. Brian Warner e a Marilyn Manson Records, Inc. de forma a seguir em frente com a sua vida e a sua carreira”. Os termos do acordo são, até à data, desconhecidos.
Recorde-se que a actriz entrou com uma acção judicial contra o músico, nascido Brian Warner, e a sua editora, a Marilyn Manson Records, Inc., em 2021, acusando-o de violação, agressão sexual e tráfico humano. Citando um incidente de 2011, Bianco alegou que Manson “usou drogas, força e ameaças de força para coagir actos sexuais” e também descreveu detalhou o abuso, incluindo palmadas, mordidas, cortes e chicotadas sem o seu consentimento.
Bianco, que é britânica, também acusou Manson de fazê-la trabalhar de graça, uma violação das leis de tráfico da Califórnia, e de trancá-la num quarto para evitar que escapasse. Apesar de ter sido a primeira mulher a abrir um processo contra Manson, Bianco não a primeira a acusá-lo de abuso sexual.
Uns meses antes, Evan Rachel Wood abriu as portas para uma avalanche de acusações ao apresentar uma lista perturbadora de abusos que o cantor cometeu durante o relacionamento entre ambos. Em resposta, Manson processou Wood por difamação. Outra das supostas acusadoras de Manson, Ashley Morgan Smithline, viu recentemente o seu processo ser arquivado.