O norte-americano MARILYN MANSON falou sobre como a pandemia do coronavírus foi tratada e dos seus efeitos na sociedade em que vivemos numa nova entrevista com o site Consequence Of Sound. “Se algo que eu tenha feito num disco contribuir para a saúde mental e a felicidade de alguém, óptimo“, explicou o músico, nascido Brian Warner. “Isso é algo que me preocupa bastante. Estar fechado tanto tempo em casa pode pesar na saúde mental. A minha mãe tinha esquizofrenia, foi-lhe diagnosticada muito tarde. Isto é um desafio para as pessoas que não conseguem a ajuda necessária, e a atenção de que precisam da família ou dos serviços de saúde“. “É um tanto assustador pensar que, de certa forma, os nossos pais e os seus pais passaram por tribulações e provações muito mais difíceis na vida“, acrescenta. “Eles passaram por guerras, pela depressão financeira e por outras doenças que destruíram muitas partes do mundo e diferentes países, não apenas o nosso. Para mim, é um raio de esperança pensar que, possivelmente, se todos pararmos de preocupar-nos e concentrar-nos em elementos negativos de nossa cultura, como americanos, podemos tentar unir-nos tanto quanto possível. Não quero soar como o John Lennon, mas agora seria uma boa altura para concordarmos que temos de nos juntar para tentar salvar o mundo. Pessoas de diferentes culturas e diferentes estilos de vida e diferentes idades e personalidades e sexo e raça e seja qual for o caso, até mesmo religião, agora seria a hora certa para nos juntarmos.“ MARILYN MANSON vai lançar o seu 11.º álbum de estúdio, intitulado «We Are Chaos», a 11 de Setembro, via Loma Vista Recordings. Produzido por Shooter Jennings, o disco, que inclui dez temas, foi escrito, gravado e finalizado antes que a pandemia atingisse o mundo.