O cantor norte-americano MARILYN MANSON afirma que as alegações de violação e abuso feitas pela actriz Esmé Bianco, conhecida pela sua participação na série ‘Game of Thrones’, não apenas são apenas falsas como também foram feitas tarde demais para mover uma acção judicial. Esta semana, o advogados do músico entregaram ao tribunal um pedido para que as alegações sejam descartadas usando como argumento que o prazo prescrito para o processo ir a tribunal já passou e que, por isso, jamais devem ser ouvidas por um júri. De acordo com os documentos obtidos pelo TMZ, as afirmações da actriz fazem parte de “um ataque coordenado” por parte de um grupo de mulheres que “procuram monetizar e explorar o movimento #MeToo de maneira cínica e desonesta“. De resto, o músico não nega o facto de ter mantido relações sexuais com qualquer uma das mulheres que o acusam, mas descreve todos os encontros como consensuais. Os advogados de Manson afirmam ainda que a actriz “passou meses a preparar, a trabalhar e a ajustar” a sua história em “narrações distorcidas que não têm nenhuma semelhança com a realidade“. Além disso, dizem que as acusadoras, incluindo Esmé, estão a tentar associar publicamente a imagem de artista de shock rock do músico com alegações inventadas de abuso.
Recorde-se que, no dia 30 de Abril, a actriz Esmé Bianco, famosa pela sua participação na muito aplaudida série ‘Game Of Thrones’, abriu um processo legal contra MARILYN MANSON e o seu ex-manager, Tony Ciulla, alegando que Manson a violou e espancou, e que o empresário ajudou a traficá-la para os Estados Unidos sob o pretexto protagonizar um vídeo-clip. Num documento divulgado junto da imprensa, é possível ler parte das acusações: “O Sr. Warner usou drogas, força e ameaças de força para coagir actos sexuais da Sra. Bianco em várias ocasiões. O Sr. Warner violou a Sra. Bianco por volta de Maio de 2011“. O documento relata detalhes das acusações. “Esses atos incluem espancamentos, mordidas, cortes e chicotadas nas nádegas, seios e órgãos genitais da Sra. Bianco para gratificação sexual do Sr. Warner — tudo sem o consentimento da Requerente“. Esmé também acusa Marilyn, Ciulla e sua empresa de violarem a Lei de Reautorização de Proteção às Vítimas de Tráfico, por lhe oferecerem um trabalho que nunca aconteceu, a fim de atraí-la para os Estados Unidos. Segundo a denúncia, o cantor trouxe Esmé, que é de origem italiana, para os Estados Unidos de forma fraudulenta, com o intuito de gravar um vídeo-clip para o tema «I Want To Kill You Like They Do In The Movies» e participar num filme, que nunca foi gravado.
Desde o dia 1 de Fevereiro, o controverso cantor norte-americano tem sido alvo de acusações e abusos. Tudo começou quando sua ex- noiva, a também actriz Evan Rachel Wood nomeou publicamente MARILYN MANSON como sendo o abusador que já tinha mencionado ao testemunhar perante o Senado da Califórnia em relação à extensão do estatuto de limitações de casos de violência doméstica de três para cinco anos. No dia 1 de Fevereiro deste ano, a actriz de “Westworld” usou a sua conta no Instagram para revelar mais detalhes sobre os abusos físicos e mentais de que foi vítima nas mãos do cantor norte-americano e, na sequência das suas publicações, pelo menos meia dúzia de outras mulheres apresentaram também as suas próprias acusações contra o músico. Em vários posts espalhados pelas redes sociais, todas as mulheres alegam ter sofrido “agressões sexuais, abuso psicológico e/ou várias formas de coerção, violência e intimidação” nas mãos de Manson, que nega veementemente as acusações. Num comunicado, o músico, cujo nome verdadeiro é Brian Warner, afirmou que “estas recentes alegações são horríveis distorções da realidade. As minhas relações íntimas foram sempre inteiramente consensuais e com parceiros na mesma disposição.”