“Esta actuação extraordinária ocorreu durante um dos nossos maiores e mais ousados projectos até hoje”, afiançam os ENSLAVED.
Os ENSLAVED lançaram um novo vídeo-clip ao vivo para a versão ‘big band’ de «Caravans To The Outer Worlds». A faixa originalmente disponível no aclamado álbum «Utgard», de 2020, surge com roupagens especiais, numa colaboração com a banda norueguesa de rock psicadélico SHAMAN ELEPHANT, que foi captada para um livestream muito especial transmitido há exactamente dois anos, no Solstício de Inverno de 2021, como parte do evento especial denominado The Otherworldly Big Band Experience.
“O Solstício de Inverno é um dia muito significativo no calendário pagão que marca a morte simbólica e o renascimento do Sol. No Hemisfério Norte é o único dia do ano com maior período nocturno, sendo os dias seguintes cada vez mais claros“, explicam os ENSLAVED num comunicado. “Em comemoração a este dia especial, temos o orgulho de revelar este vídeo-clip de «Sequence». Esta prestação extraordinária ocorreu durante o evento ‘The Otherworldly Big Band Experience’, um dos nossos maiores e mais ousados projectos até hoje“.
Recorde-se que os noruegueses ENSLAVED lançaram aquele que é já o seu 16.º registo de estúdio, com o título «Heimdal», no passado dia 3 de Março através da Nuclear Blast. O disco serviu como mais um exemplo do metal progressivo a que nos têm habituado nesta última década e serve como uma prova cabal da relevância de uma banda que deu os primeiros passos na década de 90 e, desde então, não mais olhou para trás, protagonizando um dos percursos mais desafiantes de que temos memória no espectro da música extrema.
“Depois de mais de três décadas, ainda fico muito entusiasmado quando ouço as maquetas do Ivar“, explica Grutle Kjellson, baixista e vocalista dos ENSLAVED. “É verdade que podemos estar mais velhos e, à medida que a vida evoluiu, não podemos gastar tanto tempo com a música quanto gostaríamos, mas o nosso processo de composição não mudou muito. O Ivar cria as sementes dos temas e envia-as para o resto de nós, depois formamos as nossas próprias narrativas – esses esboços eventualmente ganham vida e falam connosco. Na minha opinião, estamos ainda mais criativos, mais experimentais, mais diversificados e, de alguma forma, mais musicais do que quando começámos.
Suponho que uma das principais razões pelas quais continuamos como banda é nunca termos chegado a um ponto em que nos sentimos entediados. A nossa paixão por contar histórias, criar riffs e explorar a condição humana através da música e do mito só tem vindo a aumentar ao longo dos anos e o «Heimdal» é um reflexo de quem somos como artistas, músicos e seres humanos no ano de 2023.”