BLACKIE LAWLESS e os seus WASP declararam-se totalmente MAGA durante a última canção da noite, Confere as imagens em baixo.
No passado Sábado, dia 16 de Novembro, o Hammerstein Ballroom, localizado em Nova Iorque, acolheu um concerto dos WASP, mas acabou por ser marcada por um inesperado discurso político do vocalista e líder da banda, Blackie Lawless. A celebrar o 40.º aniversário do álbum de estreia homónimo, o grupo tocou o LP na íntegra antes de encerrar com um encore repleto de clássicos. Porém, foi antes da última canção do alinhamento, «Blind In Texas», que a noite tomou um rumo controverso.
Lawless, conhecido pela sua personalidade assertiva e discursos espontâneos, aproveitou o momento para abordar questões como a liberdade de expressão, censura, patriotismo e, num tom notoriamente político, mostrou todo o seu apoio a Donald Trump. Durante um discurso de quase seis minutos, Blackie evocou figuras históricas como Shakespeare e Heródoto, recordou o impacto das audiências do PMRC na década de 1980, e comparou a censura na música de então aos desafios contemporâneos, especialmente no contexto digital.
O momento mais marcante do discurso aconteceu quando o eterno timoneiro, vocalista e guitarrista dos WASP mencionou a presença de Donald Trump a poucos quarteirões de distância, no Madison Square Garden, onde assistia a um evento da UFC. Num gesto simbólico, Blackie Lawless descreveu Trump como um defensor dos valores americanos, referindo ainda os recentes atentados contra a sua vida. “Estou aqui para vos dizer que não me interessa se são republicanos, democratas ou independentes, têm de ser patriotas deste país. Estou disposto a morrer por este país”, afirmou o músico perante uma audiência atenta.
Como podes comprovar no player em cima, logo após o discurso, os WASP deram início a «Blind In Texas» e o backdrop no fundo de palco foi retirado, revelando quatro enormes bandeiras dos Estados Unidos com a mensagem “Trump 2024”. Ao mesmo tempo, no ecrã gigante, surgiu aquela imagem de Trump a erguer o punho no ar, evocando o episódio do atentado em Butler, na Pensilvânia.
A reacção do público foi, digamos, algo mista: enquanto uma parte da plateia aplaudiu efusivamente, outra manifestou o seu descontentamento com assobios. O cenário do palco, repleto de referências políticas, transformou o final do concerto numa experiência mais próxima de um comício do que de um concerto de heavy metal.