VOLBEAT

VOLBEAT: Novo single, «Time Will Heal», já disponível [vídeo-clip]

Aqui temos o terceiro tema de avanço para «God Of Angel’s Trust», o muito aguardado novo LP dos VOLBEAT.

Os dinamarqueses VOLBEAT continuam a elevar a fasquia da sua criatividade e irreverência com o seu mais recente single, um verdadeiro festim de riffs endiabrados condimentados por uma letra muitíssimo pessoal. Após apresentarem os dois primeiros vislumbres do aguardado novo álbum «God Of Angel’s Trust», os músicos regressam agora com um título que dispensa subtilezas: «Time Will Heal».

O tema foi revelado através de um vídeo-clip, que mistura imagens dos VOLBEAT em palco com uma sequência visual intensa, passada numa sala vermelha onde se desenrola uma narrativa simbólica e crua — que inclui até um bode, numa piscadela de olho assumidamente surrealista. Musicalmente, «Time Will Heal» é um hino a meio-tempo que encapsula todos os elementos que tornaram a banda liderada pelo inimitável Michael Poulsen uma referência global do rock’n’roll pesado com sabor a rockabilly e metal tradicional.

“Na vida, passamos por altos e baixos, e às vezes basta um segundo para tudo mudar”, explica Poulsen, que é o vocalista e principal compositor dos VOLBEAT. “Entramos num estado emocional difícil, onde parece não haver luz nem bondade em nada. No entanto, de alguma forma, acabamos sempre por encontrar uma maneira de melhorar. Eu consigo reverter esses momentos rapidamente, mas isso exige aceitar o bom e o mau, e usar os momentos maus para crescer em vez de nos deixarmos consumir por eles.

O importante é perceber que, embora nada seja bom para sempre, também não devemos deixar que o lado escuro tome conta de nós. É preciso ter confiança de que dias melhores virão, mesmo quando lidamos com estes momentos ou demónios e lutamos para ver algo positivo no que estamos a fazer.” A canção, admite o próprio, nasceu de um lugar de luto e autoanálise profunda.

Uma vez mais, o frontman dos VOLBEAT volta a abordar publicamente a morte do pai, figura central na sua vida, e como esse acontecimento o moldou nos últimos anos. “Ainda estou a lutar com a perda do meu pai. Diria que 80% do tempo estou bem e consigo lidar com isso, mas depois há momentos em que caio em buracos negros, onde tudo parece vazio e injusto.” «Time Will Heal» serve, assim, como espelho da dualidade emocional que marca a vida adulta: a dor que nunca desaparece por completo e a luz que renasce, mesmo que ténue, através dos laços humanos e da capacidade de transformação.

No passado dia 2 de Abril, os VOLBEAT estrearam o tema «In The Barn Of The Goat Giving Birth To Satan’s Spawn In A Dying World Of Doom». Aquele que foi o segundo single de avanço para o novo álbum do grupo, funde a energia do rockabilly e do metal com uma atmosfera diabólica, resultando numa sonoridade que oscila entre a melodia de um animado baile campestre e a ferocidade de uma brutal tempestade elétrica. Entre dedilhados carregados de swing e explosões de distorção, o tema atinge o clímax num solo de guitarra avassalador, marcando mais uma incursão única da banda no seu território musical inconfundível.

A voz de Michael Poulsen surge mais teatral do que nunca, conduzindo a narrativa de um ritual macabro numa propriedade rural. Segundo o próprio vocalista e guitarrista dos VOLBEAT, a letra mergulha-nos na história dos anjos caídos e numa missão profana: “É sobre os excluídos e os anjos caídos de Deus — todos aqueles que foram expulsos do Céu. E dizem-me que devo recolhê-los numa grande carroça e levá-los para um celeiro.”

Poulsen aprofunda a história, revelando a essência satírica e cinematográfica da canção: “Há um ritual a decorrer onde os anjos caídos são sacrificados ao filho de Satanás para criar soldados para um novo reino das trevas. Então, em vez de convidar a minha senhora para ir ao cinema, digo-lhe: ‘Tenho algo melhor. Tens de ver o que está a acontecer neste celeiro… fomos convidados para assistir ao nascimento do filho de Satanás e ver o mundo a ruir. Que tal isso?’” O lançamento do single vem acompanhado de um vídeo-clip que reforça a estética diabólica da música, prometendo um deleite visual para os fãs da banda.

Como noticiado anteriormente, os dinamarqueses VOLBEAT vão lançar o seu nono álbum de estúdio, «God Of Angels Trust», no dia 6 de Junho pela Vertigo/Universal. Este novo registo marcará uma nova fase para a banda, que promete explorar caminhos bastante mais livres e espontâneos na composição. A acompanhar o anúncio do novo LP, o grupo lançou o primeiro single, «By A Monster’s Hand», com um vídeo-clip que capta a sua essência ao vivo e adiciona ao tema um toque visual inquietante.

O tema mantém as características distintivas do som dos VOLBEAT, combinando riffs bem robustos com melodias cativantes. O vídeo-clip, realizado por Adam Rothlein e produzido pela Ghost Atomic, mantém inalterada a mesma equipa criativa responsável por clips anteriores da banda, como «Shotgun Blues» e «Leviathan», mas desta vez, além das imagens da banda em palco, introduz uma presença misteriosa e familiar, adicionando um elemento intrigante à narrativa.

Ao longo dos anos, VOLBEAT consolidaram uma identidade sonora única, misturando rockabilly, metal e hard rock. Contudo, em «God Of Angels Trust», Michael Poulsen optou por um método diferente para compor. “No passado, demorava muito tempo a escrever, obsessivamente ajustando cada elemento antes de finalizar as músicas”, diz o vocalista e guitarrista. “Desta vez, quis fazer um álbum dos Volbeat sem estar a pensar demasiado. Em vez de seguir uma estrutura rígida, decidi que não havia regras… Portanto, podia começar com um refrão ou empilhar versos, tudo era possível.

O resultado é um disco que mantém a assinatura da banda, mas introduz uma nova energia, mais crua e espontânea. A decisão de seguir este caminho surgiu durante um período de pausa nas digressões, em 2024, quando Poulsen aproveitou para recuperar de uma cirurgia à garganta e para se dedicar à sua banda de death metal, os ASINHELL. Mesmo assim, a vontade de escrever nova música para os VOLBEAT nunca desapareceu.

Em apenas três semanas, a banda já tinha metade do novo álbum estruturado. Com este ritmo acelerado, decidiram continuar a compor sem se preocuparem com convenções, permitindo que o processo fosse o mais intuitivo e fluido possível. Depois, o álbum foi gravado no outono de 2024 com o produtor de longa data Jacob Hansen. Mantendo o espírito espontâneo do processo de composição, os VOLBEAT optaram por gravar ao vivo no estúdio, minimizando o número de takes para preservar a energia das músicas.

Queríamos captar a urgência do momento, por isso ligámos os amplificadores e tocámos”, revela Poulsen. Para as partes de guitarra solo, a banda contou com os préstimos de Flemming C. Lund, que tem tocado ao vivo com VOLBEAT nos últimos anos e também colaborou com Poulsen nos ASINHELL. A gravação do álbum ficou concluída em apenas 13 dias e, apesar do curto tempo de produção, «God Of Angels Trust» promete ser um disco diversificado e muito bem elaborado, provando que a criatividade e a intensidade da banda continuam intactas.

Para promover «God Of Angels Trust», os VOLBEAT vão embarcar na digressão Greatest Of All Tours Worldwide, que se estenderá por 2025. A jornada começa em Junho com uma série de espectáculos no Canadá ao lado dos THREE DAYS GRACE e dos convidados especiais WAGE WAR. Nos Estados Unidos, a banda será acompanhada por HALESTORM e THE GHOST INSIDE, enquanto a etapa europeia contará com BUSH e GEL como convidados. Podes confirmar todos os concertos já anunciados aqui.

Os fãs que fizerem a pré-encomenda do álbum através da loja oficial dos VOLBEAT terão acesso à pré-venda exclusiva de bilhetes, com a venda geral dos ingressos a começar 24 horas depois. Em baixo, podes conferir a capa e o alinhamento completo de «God Of Angels Trust».

01. Devils Are Awake | 02. By A Monster’s Hand | 03. Acid Rain | 04. Demonic Depression | 05. In The Barn Of The Goat Giving Birth To Satan’s Spawn In A Dying World Of Doom | 06. Time Will Heal | 07. Better Be Fueled Than Tamed | 08. At The End Of The Sirens | 09. Lonely Fields | 10. Enlighten The Disorder (By A Monster’s Hand Part 2)