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TOOL: Vão gravar na segunda metade de 2024 e sugerem que os fãs só podem esperar o inesperado

Temas mais curtos? Material na onda do «Opiate»? Um EP em vez de um álbum? A sessão rítmica dos TOOL promete muitas surpresas para o sucessor de «Fear Inoculum».

Parece que os fãs dos TOOL não vão ter de esperar outra vez 13 anos por música nova. Embora por esta altura já se tenham passado mais de quatro anos desde que «Fear Inoculum» foi lançado em Agosto de 2019, os quatro músicos norte-americanos planeiam entrar em estúdio já na segunda metade deste ano, e o seu próximo lançamento pode ser um pouco diferente dos anteriores. O baixista Justin Chancellor e o baterista Danny Carey forneceram algumas actualizações sobre o seu próximo lote de material numa nova entrevista com a Revolver.

Ora bem, aparentemente, os TOOL até já começaram a improvisar e a reunir ideias, e planeiam regressar a estúdio assim que terminarem os concertos que têm agendados para 2024… No entanto, o que aí vem pode não ser exactamente aquilo de que os fãs estão à espera. “Desta vez vai ser diferente. A vida de cada um de nós é diferente e as expectativas de cada um também são diferentes“, começou por dizer Chancellor. “Agora, o tempo é precioso, por isso tentamos e procuramos maneiras de ser mais eficientes nesse processo. Falámos muito sobre isso e sobre como podemos concretizar um novo disco de forma um pouco diferente.

Danny Carey, por seu lado, reiterou a ideia de que os TOOL normalmente demoram muito tempo entre álbuns porque, para eles, é realmente importante que os quatro acreditem a 100% no que estão a fazer. Quanto ao que os fãs podem esperar do hipotético sucessor de «Fear Inoculum», o baterista acaba por não revelar detalhes específicos, mas dá algumas pistas, destacando que aceita mudanças, e que a ideia de gravar temas mais curtos pode ser bem-vinda.

Quem sabe? As coisas podem perfeitamente dar uma reviravolta e podemos simplesmente voltar a fazer um disco ao estilo do «Undertow»“, ponderou ele, insinuando que as novas músicas podiam ter duração mais curta, como aconteceu no longa-duração de estreia dos TOOL. “Confesso que essa ideia me agrada. Eu gosto sempre de mudanças, seja qual for a direcção que elas tomem.

Durante a entrevista, que podes ler na íntegra aqui, a sessão rítmica dos TOOL sugeriu também que o seu próximo lançamento pode ser um EP em vez de um álbum; o que, tendo em conta que o último disco de duração média do grupo foi o «Opiate» de 1992, seria efectivamente uma mudança drástica para estes músicos. “Até agora, tem estado tudo a correr bem”, acrescentou ainda Carey. “Neste momento, não temos contracto com nenhuma editora, por isso somos livres para fazer o que quisermos.