Theobald Brooks “Theo” Lengyel é conhecido no mundo do metal ter tocado saxofone, clarinete e teclas nos MR. BUNGLE de 1986 a 1995.
Como noticiado anteriormente, em Janeiro deste ano, Theobald Brooks “Theo” Lengyel, ex-membro dos MR. BUNGLE, foi acusado de ter alegadamente assassinado Alice “Alyx” Kamakaokalani, a sua namorada dentro da casa em que viviam, em Capitola, na Califórnia. Agora, o músico de 55 anos enfrenta uma pena de prisão perpétua após ter sido considerado culpado de homicídio em primeiro grau na passada sexta-feira, dia 11 de Outubro.
Segundo a CBS San Francisco, um júri reunido do tribunal do condado de Santa Cruz demorou apenas um dia a deliberar antes de proferir o veredicto de culpado. Durante o julgamento, que durou seis semanas, a equipa acusação reproduziu uma gravação áudio, alegadamente encontrada no telefone de Alice, na qual se pode ouvi-la a implorar pela vida enquanto Theobald “Theo” Lengye a estrangulava até à morte.
Alice “Alyx” Kamakaokalani foi vista pela última vez com vida no dia 3 de Dezembro de 2023, mas o seu desaparecimento só começou a ser investigado dez dias depois. Fontes policiais explicaram à estação de televisão KRCR que não demorou muito até que os investigadores suspeitassem de crime, e Theobald Lengyel foi apontado de imediato como o principal suspeito.
Eventualmente, a polícia encontrou os restos mortais da mulher de 61 anos no Tilden Regional Park, em Berkeley, na Califórnia. Lengyel e Kamakaokalani tinham sido casados, mas pediram o divórcio em 2017 após um incidente de violência doméstica. No entanto, parece que o casal tinha voltado a reatar a sua relação numa data posterior.
Theobald Brooks “Theo” Lengyel é conhecido no mundo do metal ter tocado saxofone, clarinete e teclas nos MR. BUNGLE de 1986 a 1995. Durante o período em que esteve na banda participou na gravação de todos os discos editados entre «The Raging Wrath Of The Easter Bunny» e «Disco Volante». Segundo o baixista Trevor Dunn, “Theo” Lengyel foi despedido dos MR. BUNGLE porque não estava a encaixar no grupo como músico. “Decidimos unanimemente seguir em frente sem ele porque não estava a crescer com o resto da banda e estávamos a ficar sem coisas para ele fazer. Ficou irritado e não ouço falar dele desde então“, disse o músico.