Uma actualização relativamente ao novo álbum de estúdio, cortesia do Sr. CHUCK BILLY, o cantor dos TESTAMENT.
Já sabíamos que os TESTAMENT têm estado em estúdio, a gravar o seu novo álbum, mas agora, o Chuck Billy, inconfundível voz da banda, fez mais uma actualização relativamente ao processo, numa entrevista recente com o Overdrive.ie – durante a qual revelou um período temporal tentativo para fazerem toda a mistura do material. “O Eric [Peterson, guitarrista dos TESTAMENT] e o Chris [Dovas, o novo baterista dos TESTAMENT] têm estado a trabalhar juntos desde Novembro”, começou por explicar ele.
“Entrámos em estúdio, creio que, no final de Abril ou início de Maio. Começámos a gravar, com cerca de onze canções prontas. A música estava toda feita e iniciámos o processo de gravação. Eu ainda precisava de escrever algumas letras. Queríamos mesmo terminar o álbum antes de virmos para a Europa [no início de Julho]. Temos sete faixas finalizadas. O Eric tem muitas pistas de guitarra. As baterias estão prontas. A única coisa que falta é o baixo e as partes de guitarra principal do Alex [Skolnick, guitarrista dos TESTAMENT].
Entre esta digressão, quando voltarmos para casa dentro de duas semanas, vamos voltar ao estúdio para acabar esse trabalho e continuar, e depois começamos a etapa americana com os KREATOR e POSSESSED. E, entre esse intervalo, vamos tentar terminar tudo. Depois, voltamos à Europa, de novo com os KREATOR e com os ANTHRAX. Planeamos, penso eu, começar nas misturas em Dezembro, Janeiro. Esse é o objectivo.”
No início de Julho, o cantor dos TESTAMENT tinha dito a Nikki Blakk, da estação de rádio 107.7 The Bone, de São Francisco: “Estamos no estúdio há — não sei — um par de meses, talvez? Estamos prestes a partir para a Europa, por isso temos de deixar tudo pronto até essa altura.” Ao discutir a direcção musical das novas faixas, Billy descreveu o álbum como “muito agressivo“, notando a influência do novo baterista Chris Dovas.
“Temos um novo baterista, o Chris Dovas, e ele tem inspirado muito o Eric Peterson, por isso gravámos algumas coisas realmente muito pesadas e rápidas — não sei se a palavra certa para descrever o que fizemos dsta vez é ‘moderno’, mas talvez seja“, explicou o vocalista dos TESTAMENT, acrescentando que, se tudo correr como está planeado, os fãs vão ter oportunidade de ouvir o primeiro single antes do ano chegar ao fim.
A nível lírico, o álbum explora uma série de temas actuais, incluindo questões ambientais e o advento da Inteligência Artificial. “Desta vez não é tão focado em como os alienígenas criaram a humanidade e coisas desse género, apesar de ainda haver um pouco disso. Cada canção tem definitivamente a sua identidade e, uma vez mais, estou a escrever coisas que reais, que estão a acontecer com o ambiente; estamos a cantar sobre isso de novo. Também estamos a falar sobre coisas como a Inteligência Artificial, que é um assunto muito actual. Na verdade, há sempre inspiração para escrever canções.“
Billy também revelou alguns títulos de temas, incluindo «Havana Syndrome», «Infanticide A.I.» e ainda um tema mais lento e melódico, chamado «Meant To Be». Apesar do tom geralmente agressivo, Chuck Billy assegura aos fãs que o álbum apresenta a fusão característica de brutalidade e melodia que sempre tem dominado os TESTAMENT.
“Temos um pouco de tudo e acho que continua fiel ao que os fãs podem esperar dos Testament“, concluiu ele. “Mesmo que haja letras realmente brutais e algumas linhas vocais mais próximas do death metal, os elementos melódicos continuam a marcar presença. Se o ouvirem, vão dizer, ‘Isto são os Testament, mas com um pouco mais de combustível no tanque’.” Podes ouvir a entrevista na íntegra em cima.