Ora aí está uma pergunta para, como se costuma dizer na gíria, um milhão de dólares. Numa entrevista recente com o manager da Top Link Music e promotor de concertos Paulo Baron e o crítico musical Regis Tadeu, a sempre simpática Tarja Turunen foi confrontada com uma questão que todos os fãs dos NIGHTWISH devem ter feito pelo menos uma vez. Será que cantora finlandesa consideraria fazer uma digressão com a sua ex-banda se todos os seus antigos companheiros lhe pedissem desculpa pela forma como foi dispensada e a convidassem a partilhar novamente o palco com eles? “Antes de mais nada, é importante frisar que é muito, muito hipotético que tudo aquilo que vocês disseram possa sequer acontecer um dia“, começou por dizer Turunen. “No entanto, eu vivo num mundo, e todos vivemos num mundo, em que as coisas acontecem sem darmos por isso. Portanto, na realidade não posso fechar nenhuma porta nesse sentido; já não sou esse tipo de pessoa. Já aprendi tantas coisas na vida, e tomo-as como elas são. Por isso, não sei. Seria muito hipoteticamente possível. Mas também seria improvável que acontecesse“. Turunen foi despedida dos NIGHTWISH no final de uma digressão em 2005 através de uma carta aberta que foi publicada no site oficial da banda ao mesmo tempo. Nessa missiva, os outros elementos do grupo escreveram: “Infelizmente, para ti, os negócios, o dinheiro, e uma série de outras coisas que nada têm a ver com emoções, tornaram-se mais importantes“. Mais tarde, Tuomas Holopainen, o teclista, compositor principal e timoneiro da banda finlandesa, disse que decisão de separar-se de Turunen foi “a coisa mais difícil” que alguma vez teve de fazer. Por seu lado, Tarja sempre disse que a forma como foi expulsa do grupo provou que os seus antigos companheiros de banda não eram, de facto, seus amigos. “Talvez um dia os perdoe, mas nunca esquecerei“, disse ela.