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SYSTEM OF A DOWN: 22 anos de «Toxicity»

O mais icónico álbum dos SYSTEM OF A DOWN celebra hoje 22 anos de existência. Ainda te lembras onde estavas quando o ouviste pela primeira vez?

Editado originalmente no dia 4 de Setembro de 2001, numa altura em que a American Recordings estava ligada à Columbia, o segundo álbum dos SYSTEM OF A DOWN foi editado há 22 anos. Produzido pelo famoso productor-guru Rick Rubin em parceria com a própria banda, nos estúdios Cello, em Hollywood, na Califórnia, o «Toxicity» foi lançado uma semana antes dos ataques terrorista de 11 de Setembro, em Nova Iorque, num período em que o nü-metal estava, definitivamente, a dar cartas em termos de sucesso comercial e popularidade junto do público e da imprensa especializada.

Mesmo que não tivesse sido esse o caso, o mais provável é que, pela forma como misturou de forma credível tantas sonoridades aparentemente díspares, o impacto provavelmente teria sido sempre duradouro. Pegando na fórmula explorada no álbum de estreia, foi neste registo que o grupo norte-americano — cujos quatro elementos são de ascendência arménia — aperfeiçoou a sua sonoridade única e inigualável, que funde texturas sonoras tão diversas como o metal, o hardcore, o jazz e a música tradicional da Arménia.

Resultado, temas como «Chop Suey!», o tema-título e «Aerials» fizeram do «Toxicity» o álbum mais emblemático da banda e transformaram-na num fenómeno, em Portugal e no resto do Mundo. A partir daí, nunca mais ninguém voltou a referir-se aos SYSTEM OF A DOWN como os “novos RAGE AGAINST THE MACHINE“.

Reza a lenda que, a 3 de Setembro de 2001, os SYSTEM OF A DOWN deviam ter dado um concerto gratuito num terreno baldio em Los Angeles. O segundo álbum estava prestes a ser editado e a banda queria agradecer aos fãs na sua cidade natal. À medida que mais e mais pessoas tentavam entrar no local, a tensão começou progressivamente a crescer, obrigando a polícia de choque a aparecer e precipitando o cancelamento da actuação.

Os fãs, furiosos, invadiram o palco e o que seguiu foi um verdadeiro motim, com direito a torres de amplificadores derrubadas no meio da multidão e gás lacrimogéneo com fartura. Dúvidas restassem, a banda estava mesmo quase a explodir.