Uma sentida homenagem a JOEY JORDISON e PAUL GRAY, cortesia de ANDERS COLSEFNI, o vocalista original dos SLIPKNOT.
ANDERS COLSEFNI, o vocalista original dos SLIPKNOT, decidiu juntar-se à banda neozelandesa KAOSIS para lançar uma versão recém-gravada de «Mate. Feed. Kill. Repeat», o gravação de estreia do colectivo oriundo de Des Moines, no Iowa, editada originalmente em 1996… Quer achem que precisam ou não de uma segunda versão destes temas, o disco já foi disponibilizado nas plataformas de streaming e pode ser ouvido na íntegra em baixo.
Recentemente, o ex-cantor dos SLIPKNOT e os KAOSIS fizeram uma digressão australiana tocar o álbum completo ao vivo e, agora, decidiram celebrar esta inusitada simbiose com uma gravação oficial do disco que, segundo o cantor, tem como principal objectivo prestar homenagem aos falecidos Joey Jordison e Paul Gray, que participaram nas sessões de composição e captação destes temas.
“Este álbum é dedicado ao Joey e ao Paul, que serão meus irmãos para toda a eternidade“, declara Anders. “Este projecto completa o legado da formação original dos Slipknot e, sendo uma parte importante da sua herança, pode agora ser ouvida por toda uma nova geração de ‘maggots’. A verdade é que sinto imensa falta deles dois todos os dias e espero que esta homenagem honre a sua memória e a nossa amizade.“
Embora ANDERS COLSEFNI tenha deixado os SLIPKNOT em 1997, antes da banda ter assinado contrato com a Roadrunner e transformar-se num fenómeno de popularidade à escala global, o percussionista M. Shawn “Clown” Crahan já afirmou mais que uma vez que considera o ex-vocalista da banda como tendo sido crucial nos primeiros passos do colectivo.
Idealizado pelos membros fundadores Crahan, Joey Jordison e Paul Gray, o conceito dos SLIPKNOT foi definido em «Mate. Feed. Kill. Repeat.» e, depois, refinado quando fizeram uma primeira tentativa de LP completo em 1998. Esses esforços em estúdio, conjugados com apresentações ao vivo que lhes estavam a permitir construir uma reputação bastante sólida, captaram a atenção de Ross Robinson, que já tinha alcançado sucesso com bandas como os KORN, FEAR FACTORY e SEPULTURA.
Quando os SLIPKNOT explodiram em cena com o LP homónimo de 1999, foram colocados de imediato no caldeirão do nu metal que dominava a música pesada na altura, mas mesmo com bandas como KORN ou LIMP BIZKIT a imprimirem doses consideráveis de peso aos seus registos, os nove mascarados de Des Moines sempre soaram como os seus primos mais zangados e perversos. O que se ouvia ali, senhores e senhoras, não era nu metal — era metal extremo para as massas.
Em paralelo com o som agressivo, a banda do Iowa chamou a atenção do público com o tamanho da sua formação e um visual único. Composto por nove membros, cada músico usava máscaras distintas, que já tinham um apelo assustador, explorando uma estética próxima do terror... O som, por seu lado, também não era propriamente comum e, embora o grupo usasse instrumentos típicos do metal/rock, a formação expandida permitia recursos adicionais, como o uso de percussão, samples e até um DJ.