Para celebrar a edição do sétimo álbum dos SLIPKNOT, «The End, So Far», Corey Taylor participou numa sessão de Q&A no Reddit, onde respondeu a várias perguntas dos fãs sobre o mais recente capítulo da história da banda. É claro que havia muitos maggots a quererem saber tudo sobre a sua máscara actual, com o frontman do colectivo oriundo de Des Moines a revelar que mais recente é a melhor de todas as que usou até à data. “Esta!“, respondeu ele quando lhe perguntaram qual era a sua máscara favorita de todas as que já usou. Entrando em mais detalhes, o cantor ainda teve tempo para explicar noutra resposta que o personagem Dr. Philip K. Decker, de David Cronenberg, “certamente inspirou” a nova máscara e que, quando se trata de conceber e visualizar o que quer para cada uma, “primeiro, vejo-as sempre na minha cabeça. Depois é só uma questão de trabalhar com um artista“, acrescentando que nenhuma delas é realmente confortável para usar em palco. Como bónus, em resposta à pergunta “qual é a tua máscara favorita dos outros membros?”, o músico disse apenas: “A do Sid é ridícula!“. Podes ler o Q&A completo aqui.
«The End, So Far», o muito aguardado sucessor de «We Are Not Your Kind», de 2019, é já o sétimo álbum da famosa banda norte-americana e marca o fim da associação da banda oriunda de Des Moines, no Iowa, à Roadrunner Records, a sua editora de sempre. No passado mês de Fevereiro, durante uma entrevista a uma rádio norte-americana, Corey Taylor já tinha revelado que o novo álbum de estúdio estava quase pronto e, mais recentemente, o DJ Sid Wilson, já tinha revelado alguns detalhes curiosos sobre o muito aguardado novo disco da banda. Numa entrevista ao Full Metal Jackie, o músico disse que alguns dos temas do álbum foram inspiradas pelo tempo que a banda passou em digressão e revelou ter usado samples de sons de “diferentes luas ao redor de diferentes planetas”. “Muito do desenvolvimento de ideias para o álbum aconteceu enquanto estávamos em digressão. Temos um estúdio portátil connosco, por isso gravamos muita coisa no backstage antes dos concertos“, começou por explicar. “De certa forma, quando estamos em digressão ficamos cada vez mais longe da Terra. Portanto, acabei por mergulhar em muitas amostras de diferentes luas ao redor de diferentes planetas dentro do nosso sistema solar. O objectivo era traduzir a quantidade de viagens que estávamos a fazer na altura e também trazê-las de volta à Terra, de forma a que todos as pudessem ouvir. Digamos que a minha selecção de sons foi um pouco mais fora deste planeta do que o normal.”
Com ou sem sons de outras galáxias, a verdade é que poucas bandas deixaram uma marca tão intensa no mundo da música pesada nestas últimas décadas. Desde 1999, a música dos SLIPKNOT tem vindo a agarrar violentamente pela garganta o mundo do metal, quer seja para exigir atenção indivisível, quer seja para dar uma bofetada selvagem aos que os descartaram desde o início. Shawn “Clown” Crahan disse-o várias vezes: “isto não é uma banda, isto é uma cultura“, e tendo em conta a quantidade de músicos que esta gente influenciou desde que apareceu em cena, por esta altura já ninguém pode negar o seu impacto. Aliás, mesmo sem apresentar algo realmente revolucionário, «The End, So Far» consegue canalizar a energia e a raiva que sempre os caracterizaram — o que, a esta altura do campeonato, já é uma enorme vitória. O sucessor de «We Are Not Your Kind», que já data de 2019, foi gravado durante o ano passado com o produtor Joe Barresi.