Ontem, quarta-feira, 20 de Julho, os SLIPKNOT lançaram um novíssimo single, intitulado «The Dying Song (Time To Sing)», juntamente com o anúncio do lançamento do seu sétimo álbum de estúdio, «The End, So Far». Em conversa com a Kerrang!, o vocalista Corey Taylor discutiu o que o tema significa para ele e explicou que tem tudo a ver com a sua perspectiva da sociedade em que vivemos. “Parece que é só ultraje e nenhum castigo“, começou por dizer ele. “Durante os últimos anos tem estado muito na moda as pessoas ofenderem-se e indignarem-se com tudo, e mesmo assim nada acontece — especialmente no meu país, o que é simplesmente ridículo. É quase como se as mesas se tivessem virado, e quanto mais as pessoas ficam zangadas, mais as pessoas com quem estão zangadas fazem o dobro da merda. Em vez de haver causa e efeito, ou crime e castigo, agora é tipo, ‘Vai-te foder, que nós não nos importamos’. E é quase como se as pessoas estivessem a tocar o sino do dia do juízo final.” Mais à frente na conversa, o frontman do colectivo do Iowa admitiu que perdeu essencialmente toda a esperança na humanidade como resultado da agitação social a que assistiu durante a sua vida, e diz que considera que são precisos acontecimentos realmente catastróficos para que a mudança comece a ter lugar, mesmo que remotamente. “Às tantas mudei mesmo de atitude porque, se vocês, seus filhos da puta, se querem matar uns aos outros, não posso fazer nada que os impeça de irem em frente. Decidi recuar e não estar na linha de fogo porque estou cansado de tanta idiotice. Uma pessoa só aguenta ver merdas estúpidas durante tanto tempo. Basicamente, isto sou eu a dizer, ‘vão em frente, espanquem-se uns aos outros e vejam o que acontece’“, concluiu ele. «The End, So Far» vai ser editado a 30 de Setembro pela Roadrunner Records.