SLAYER

GARY HOLT garante que, ao contrário de outras bandas, os SLAYER não vão regressar às lides

Se fazes parte desse grupo de pessoas que sonha com um regresso triunfal dos SLAYER, o melhor é tirares o cavalinho da chuva.

Os lendários SLAYER despediram-se dos fãs em Novembro de 2019, após mais de trinta anos de serviço prestado à música extrema. Desde que o quarteto protagonizou o seu último concerto, muitos têm sido os fãs a cogitar sobre um possível retorno. Pois bem, se fazes parte desse grupo de pessoas que sonha com uma regresso triunfal dos SLAYER, o melhor é tirares o cavalo da chuva, porque as hipóteses disso acontecer são minúsculas, para não dizer mesmo nulas.

O guitarrista Gary Holt, que faz parte dos EXODUS e integrou também os SLAYER durante aqueles que foram os últimos anos de existência do grupo, realizou recentemente uma clínica de guitarra na Pitbull Audio, em National City, na Califórnia. Durante o evento, o músico foi questionado novamente sobre um possível regresso dos autores de «Reign In Blood» ao activo e a sua resposta é um proverbial banho de água fria para os fãs mais optimistas.

Oh, vocês já sabem. Essa é uma pergunta que têm de fazer a outras pessoas — e não a mim“, começou por dizer ele. “Isso é algo que está fora do meu nível salarial. Olhem, se alguém me pedisse para fazer isso, é claro que estaria disposto a fazê-lo. Mas não acho que vá acontecer. Acho que essa banda acabou mesmo“, afirmou Holt, que ainda aproveitou para lançar algumas farpas aos grupos que anunciam digressões de despedida e, uns tempos depois, retomam as suas actividades como se nada se passasse.

Ao contrário de todas as outras digressões de despedida que começaram há cinco anos e continuam na estrada, no que toca aos Slayer, acho que aquela foi mesmo a despedida final“, concluiu ele. Os lendários SLAYER lançou doze álbuns de estúdio ao longo da sua carreira. A última formação da banda, que se despediu dos fãs lusos com uma actuação brutal no VOA – Heavy Rock Festival, contava com Tom Araya no baixo e voz, Kerry King e Holt nas guitarras e Paul Bostaph na bateria.