Já tínhamos saudades dos SIGH – a banda de Mirai Kawashima funciona normalmente como uma lufada de ar fresco cada vez que tem música nova para nos mostrar, e já desde o «Heir To Despair» de 2018 que os víamos muito calados. Finalmente, foi anunciado o próximo álbum, «Shiki», que vai sair como habitalmente pela Peaceville, no próximo dia 26 de Agosto. Juntamente com o anúncio, como é costume, veio também o primeiro tema de avanço, um single desconcertante (claro!) intitulado «Mayonaka No Kaii», que será o penúltimo tema de «Shiki». O vídeo para o tema consiste de uma animação criada pelo bem conhecido artista romeno Costin Chioreanu. Para além de tudo isto, foi ainda revelado que, para além do núcleo habitual Mirai/Dr. Mikannibal, aos quais se volta a juntar o baixista (também antigo baterista e guitarrista) de longa data Satoshi Fujinami, o novo trabalho contou com dois músicos de sessão que associamos a outras paragens – o habitualmente baixista Frédéric Leclercq, que pontificou durante largos anos nos DragonForce e que é membro dos Kreator desde 2019, entre muitas outras colaborações, aparece aqui na guitarra, e também o baterista Mike Heller, cujo posto mais reconhecível dos muitos que ocupa é o de baterista actual dos Fear Factory. Como sempre com os Sigh, muitas surpresas, interrogações e estranheza que só será revelada aquando de várias audições completas, mas para já, vamos olhando para as peças do puzzle que já temos.
Diz Mirai que “Este tema é uma espécie de culminar do que os Sigh têm andado a fazer. Gritos, canto difónico, harmonias vocais à Uriah Heep, vocoder, solo de flauta, solo de shakuhachi, solo de Hammond e um grande solo do Fred – tem tudo!,” e de facto é uma excelente descrição. Ele continua. “Apesar de ter apenas cinco minutos de duração, é uma canção muito dramática em vários aspectos. O título quer dizer ‘estranho incidente à meia noite’, e é baseado numa estranha experiência que tive. Para resumir, experienciei a meia noite duas vezes, na mesma noite! Podem ler os detalhes no final do vídeo. Já trabalhamos com o Costin há muito tempo, portanto tínhamos 100% de certeza que ele seria a melhor pessoa para visualizar a minha experiência sinistra, e como é que ficou o resultado? Podem todos ver por vocês próprios.” E podem mesmo – o play está já ali.
