SHAVO ODADJIAN, dos SYSTEM OF A DOWN, tem música nova para mostrar [vídeo-clip]

O LP de estreia dos SEVEN HOURS AFTER VIOLET, a nova banda liderada por SHAVO ODADJIAN, chega em Outubro e, tendo em conta os três singles já disponíveis, vai ser muito mais pesado do que vocês alguma vez poderiam ter imaginado.

No Verão de 2023, noticiámos que Shavo Odadjian, o baixista dos SYSTEM OF A DOWN, estava a gravar um álbum com Michael “MorgothBeatz” Montoya, o guitarrista e produtor dos WINDS OF PLAGUE. Na altura, a dupla partilhou um pequeno excerto do que estava a fazer e ficámos logo com a ideia de que o material resultante da parceria soava bem pesado. Essas suspeitas confirmaram-se no passado mês de Junho, com o lançamento do single «Paradise».

Na altura, noticíamos as novidades de monta: o colectivo norte-americano, cuja formação fica completa com Taylor Barber (dos Left To Suffer), Morgoth e Josh Johnson (ambos dos Winds Of Plague) e Alejandro Aranda (dos Scarypoolparty) tinha adoptado a curiosa (e enigmática) designação SEVEN HOURS AFTER VIOLET e planos para editar o seu álbum homónimo de estreia no dia 11 de Outubro.

Agora, em jeito de antecipação e já na sequência do segundo tema de avanço para o disco. intitulado «Radiance», a banda disponibilizou mais um inédito. «Alive» apareceu brevemente por engano nas plataformas de streaming durante a semana passada e estreou oficialmente no Liquid Metal, da SiriusXM. Shavo Odadjian, o timoneiro dos SEVEN HOURS AFTER VIOLET comenta sobre a canção: “A «Alive» mergulha profundamente na dualidade de dor e vitalidade, onde o sofrimento se torna um lembrete distorcido da existência.

É sobre a emoção sombria de nos sentirmos vivos através de emoções intensas, mesmo quando estas esbatem a linha entre o êxtase e o desespero. Um espaço assustador onde a agonia e o empoderamento colidem.” Noutras novidades, o grupo anunciou também o seu segundo concerto ao vivo, que os verá a “abrir” para as BABYMETAL, no Audio em São Paulo, Brasil, no dia 21 de outubro. A sua estreia ao vivo acontecerá cerca de uma semana antes, como parte do regresso deste ano do Mayhem Fest, que vai acontecer n dia a 12 de outubro no Glen Helen Amphitheatre, em San Bernardino, na Califórnia.

“Este álbum é o ápice de anos de exploração criativa“, explica Shavo. “Com SEVEN HOURS AFTER VIOLET queria retornar às minhas raízes na música pesada, mas também trazer algo totalmente novo para a mesa. A «Radiance» e a sua precursora, «Paradise», são apenas um pequeno vislumbre da intensidade, variedade musical e emoção que percorrem este álbum. Mal podemos esperar para que todos o ouçam na íntegra e para dar vida a essas músicas em palco na nossa primeira apresentação ao vivo no Mayhem Fest.”

“Assim que comecei a escrever para os Seven Hours After Violet, percebi que a abordagem tinha de ser um pouco diferente… Basicamente, tinha de deixar de pensar nesses termos“, continua Shavo Odadjian. “Para ser muito sincero, o que fiz foi seguir o meu instinto e fazer o que faço melhor. Pela primeira vez na minha carreira, decidi que tinha de fazer o que sentia estar certo, sem pensar em como as pessoas iam reagir… E isso foi extremamente libertador. Os Seven Hours After Violet são o que mais gostei de fazer desde os System Of A Down”.

“Este é o tema que dá início ao álbum e mostra as diversas dinâmicas que exploramos, o que faz com que seja a introdução perfeita aos Seven Hours After Violet”, explicou o músico quando «Paradise» foi lançada. “Faço música há mais de trinta anos e, desta vez, queria fazer algo super pesado, mas melódico, e também queria voltar às minhas raízes. Até começar a trabalhar com esta banda, todos os projectos paralelos que fiz estavam fora dos muros da música pesada… A verdade é que evitei fazer qualquer coisa pesada porque os System Of A Down são uma banda pesada.“

«Seven Hours After Violet», o álbum, vai marcar também o lançamento da nova joint venture de Shavo Odadjian, a 1336 Records, criada em parceria com o Sumerian Music Group. “Estou tão empenhado que não queria que esta banda assinasse apenas com uma editora, e foi por isso que decidimos assinar contrato com o Ash Avildsen e com a Sumerian”, explica o músico.

“Agora, tenho o meu próprio selo… Por um lado, isso dá-me o controlo criativo de que preciso e, por outro, também me dá a capacidade de apostar em outras bandas que considero interessantes. O plano passa por assinar novo talento num futuro próximo, e estou muito entusiasmado com isso.” Já podes conferir a capa e o alinhamento do álbum em baixo. As pré-encomendas dos formatos físicos estão disponíveis através da loja virtual da Sumerian Records.