SEPULTURA

SEPULTURA: Andreas Kisser diz que os fãs vão ter de esperar “alguns anos” para ouvirem música nova

“Tenho de sentir que temos algo novo para expressar”, confessa o guitarrista e timoneiro dos SEPULTURA.

Como noticiado anteriormente, os brasileiros SEPULTURA vão celebrar quatro longas décadas de carreira em 2024 com a edição de um novo álbum ao vivo. Agora, numa entrevista ao podcast Everblack, Andreas Kisser, o guitarrista e actual timoneiro da banda, levantou um pouco mais o véu em relação ao que os fãs podem esperar do próximo lançamento dos veteranos do metal brasileiro. “Estamos a gravar tudo”, disse o músico logo para início de conversa.

Começámos na Europa, e gravámos tudo. Depois fomos para a Indonésia e Singapura e gravámos lá. Em breve vamos para a Austrália e também vamos gravar esses concertos. O nosso plano passa por lançarmos 40 canções gravadas em 40 cidades diferentes ao redor do mundo, e queremos abranger mesmo tudo o que fizemos. É claro que os clássicos vão ser contemplados, mas também queremos incluir músicas que podem não ser menos conhecidas. Queremos traçar uma história completa da banda e também mostrar até onde podemos ir.

Foi neste contexto que o timoneiro dos SEPULTURA foi também questionado sobre se há planos para os músicos começarem a trabalhar num sucessor do álbum «Quadra», de 2020, e a resposta do músico pode surpreender alguns fãs do grupo. “Não, de forma nenhuma“, disse Andreas Kisser. “Vamos demorar alguns anos até termos um álbum novo. Estamos muito focados no disco ao vivo e nas comemorações dos 40 anos. Vamos fazer muitas coisas relacionadas com isso. Criámos um logótipo e vamos estender estas comemorações, depois logo vemos o que acontece.

Na verdade, não quero forçar-nos a escrever apenas por escrever“, continuou ele. “Tenho de sentir que temos algo novo para expressar. E eu sinto, e sentimos, nos SEPULTURA, que o álbum «Quadra» ainda é muito poderoso, muito forte. Muitas pessoas não viram o álbum ser tocado ao vivo, como na Austrália, por exemplo, portanto queremos levar esta digressão ao máximo que pudermos. É um álbum incrível de se tocar ao vivo, por isso queremos aproveitar o máximo que pudermos a situação do «Quadra» e depois podemos então seguir em frente.” Podes conferir a entrevista completa no vídeo em baixo.