SABATON

SABATON: Anunciam mudança de formação

No ano em que celebram um quarto de século de carreira, os SABATON veem-se forçados a operar um importante ajuste de formação.

Os SABATON separaram-se do guitarrista TOMMY JOHANSSON, que fazia parte da banda sueca desde 2016 e decidiu abandonar para seguir uma carreira musical fora do grupo. Até ao momento, os SABATON ainda não nomearam um substituto para Johansson. “Após sete anos incríveis, o nosso guitarrista Tommy decidiu deixar os Sabaton para seguir o seu próprio caminho. Vamos continuar a apoiá-lo nas aventuras que o aguardam no futuro“, pode ler-se num comunicado.

O Tommy se juntou-se ao grupo em 2016, mas é um amigo próximo dos Sabaton desde o nosso primeiro encontro no final de um concerto em 2005. Como um membro valioso da banda, contribuiu para inúmeras memórias imortais e importa referir que esta decisão não vai ter efeito imediato… Ele vai permanecer para garantir que tudo corra bem com a transferência para o nosso próximo guitarrista.”

TOMMY JOHANSSON, por seu lado, acrescenta: “Queridos amigos! Depois de sete anos gloriosos de heavy metal, decidi deixar o cargo de guitarrista dos Sabaton… Esta foi a decisão mais difícil que já tomei em toda a minha vida. Como muitos de vocês devem saber, faço muitas coisas fora do grupo. Toco com outra banda, toco com vários artistas e tenho uma carreira como cantor que deixei de lado durante anos para me focar nos Sabaton. Após sete anos, sinto que está na hora de começar a seguir meu coração.

Apanhando o comboio guiado pelos HAMMERFALL e quejandos, que conseguiram provar a validade do heavy metal numa altura em que toda a gente, à excepção dos indefetíveis, davam o som como morto e enterrado, os suecos SABATON surgiram em cena mesmo na viragem para o novo milénio. No espaço de uma década, transformaram-se num dos maiores sucessos que comerciais que o movimento tem hoje para apresentar.

Apoiados em álbuns aplaudidos como «The Art Of War» e «Carolus Rex», numa ética de trabalho muito impressionante – só durante 2007 deram cerca de 80 concertos em mais de 20 países – e em concertos verdadeiramente arrebatadores, ofuscaram rapidamente toda a competição. Hoje são já uma das maiores
bandas dentro do género, esgotando salas cada vez maiores em nome próprio e tocando em muitos dos eventos de referência na esfera do metal, reiterando a ideia de que o plano de conquista mundial tem dado os frutos – e que o crescimento de que têm vindo a gozar não mostra sinais de abrandamento.