O filme explora histórias marcantes da Primeira Guerra Mundial, complementadas por uma banda sonora poderosa e aparições dos membros dos SABATON.
A provar que não fazem nada pela metade, os suecos SABATON anunciaram o lançamento do filme ‘The War To End All Wars – The Movie’, uma produção animada de mais de uma hora que estará disponível nas plataformas de streaming Apple TV, Google Play, YouTube e Amazon Prime a partir do dia 11 de Março. Inspirado no álbum homónimo de 2022, o filme explora histórias marcantes e, por vezes, pouco conhecidas da Primeira Guerra Mundial, complementadas por uma banda sonora poderosa e aparições animadas e live-action dos membros do grupo.
Segundo o baixista Pär Sundström, a ideia inicial era usarem o filme como ferramenta para mostrar aos jornalistas as narrativas por trás das canções do álbum. Com o tempo, contudo, o projecto evoluiu para algo maior. “Ao longo dos anos, conhecemos vários museus e ouvimos sobre as dificuldades que enfrentam para atrair novos públicos,” explica Sundström. “Muitos pediram-nos para colaborar de alguma forma, e com o projecto History Rocks encontrámos uma forma de ajudar. Criámos uma ideia em que os museus locais podem beneficiar do apoio dos nossos fãs.” Podes encontrar mais informação adicional no site oficial da banda.
Em Outubro de 2024, os SABATON há tinham estreado o filme-concerto ‘Sabaton – The Tour To End All Tours’ numa parceria com a All Things Live. Segundo um comunicado de imprensa, “lançamento ocupa um lugar muito especial nos corações da banda“. A longa-metragem foi gravada num lotado Ziggo Dome em Amesterdão, onde milhares de fãs se reuniram para ver os SABATON ao vivo. Para quem os conhece bem, o profundo significado deste concerto é evidente; no entanto, para todos os outros, aqui fica uma explicação:
“Quando se apresentaram pela primeira vez nos Países Baixos, seis anos após a sua formação, os Sabaton tocaram para um pequeno público – apenas um punhado de pessoas. A reflexão sobre esse contraste tão profundo e incrível, com tudo o que se passou de então para agora, impressiona-nos realmente“, recordam eles.
“Em 2023, embarcámos na nossa maior digressão de sempre e, só na Europa, percorremos mais de 50.000 quilómetros com uma equipa de 170 pessoas incríveis, 9 autocarros, 12 camiões e até um tanque“, explica Pär Sundström. “A The Tour To End All Tours foi uma viagem inesquecível para cada um de nós – única, emocionante e profundamente reveladora. Queríamos partilhar esta experiência extraordinária com todos, especialmente com aqueles que não puderam assistir a uma das nossas actuações ao vivo por qualquer motivo.”
Recorde-se que, no ano em que celebraram 25 anos de existência, os SABATON já tiveram de operar um ajuste de formação, após o abandono do guitarrista TOMMY JOHANSSON, que fazia parte da banda sueca desde 2016 e decidiu seguir uma carreira musical fora do grupo. “Após sete anos incríveis, o nosso guitarrista Tommy decidiu deixar os Sabaton para seguir o seu próprio caminho. Vamos continuar a apoiá-lo nas aventuras que o aguardam no futuro“, pode ler-se num comunicado.
TOMMY JOHANSSON, por seu lado, acrescentou: “Queridos amigos! Depois de sete anos gloriosos de heavy metal, decidi deixar o cargo de guitarrista dos Sabaton… Esta foi a decisão mais difícil que já tomei em toda a minha vida. Como muitos de vocês devem saber, faço muitas coisas fora do grupo. Toco com outra banda, toco com vários artistas e tenho uma carreira como cantor que deixei de lado durante anos para me focar nos Sabaton. Após sete anos, sinto que está na hora de começar a seguir meu coração.“
Apanhando o comboio guiado pelos HAMMERFALL e quejandos, que conseguiram provar a validade do heavy metal numa altura em que toda a gente, à excepção dos indefetíveis, davam o som como morto e enterrado, os suecos SABATON surgiram em cena mesmo na viragem para o novo milénio. No espaço de uma década, transformaram-se num dos maiores sucessos que comerciais que o movimento tem hoje para apresentar.
Apoiados em álbuns aplaudidos como «The Art Of War» e «Carolus Rex», numa ética de trabalho muito impressionante – só durante 2007 deram cerca de 80 concertos em mais de 20 países – e em concertos verdadeiramente arrebatadores, ofuscaram rapidamente toda a competição. Hoje são já uma das maiores
bandas dentro do género, esgotando salas cada vez maiores em nome próprio e tocando em muitos dos eventos de referência na esfera do metal, reiterando a ideia de que o plano de conquista mundial tem dado os frutos – e que o crescimento de que têm vindo a gozar não mostra sinais de abrandamento.