Para surpresa geral, BRAD WILK, o baterista dos RAGE AGAINST THE MACHINE, revelou que a banda não tem planos para fazer quaisquer espectáculos no futuro.
Aparentemente, os RAGE AGAINST THE MACHINE não têm quaisquer planos para regressar aos palcos. Ontem, dia 3 de Janeiro de 2024, o baterista Brad Wilk publicou a seguinte mensagem na sua conta pessoal do Instagram: “Eu sei que muitas pessoas estão à espera que anunciemos novas datas para todos os espectáculos cancelados pelos RATM. Não quero dar esperanças às pessoas, nem a mim mesmo“, começou por escrever ele.
“Portanto, embora tenha havido alguma comunicação de que isso possa acontecer no futuro … Quero que saibam que os RATM (Tim, Zack, Tom e eu) não vão fazer mais digressões nem tocar ao vivo. Sinto muito por aqueles que estavam à espera que isso acontecesse. Eu também gostava realmente que acontecesse…“. Até ao momento, não foi divulgada qualquer declaração oficial por parte dos RAGE AGAINST THE MACHINE.
Quando os RAGE AGAINST THE MACHINE cancelaram o resto das datas da sua digressão de 2022 e 2023 devido à ruptura do tendão de Aquiles de Zack de la Rocha, os fãs provavelmente presumiram que os concertos seriam remarcados assim que o cantor estivesse curado. No entanto, numa nova entrevista em Março do ano passado, o guitarrista Tom Morello já tinha sugerido que o futuro da banda era incerto e que há uma hipótese desses espectáculos nunca virem a acontecer.
Depois de alguns atrasos devido à pandemia, o quarteto de Los Angeles iniciou finalmente a sua tour de reunião no Verão de 2022, com De La Rocha a lesionar-se gravemente durante a segunda data da rota. A verdade é que o cantor lutou para fazer o resto das datas na América do Norte sentado em palco, mas o grupo acabou por anunciar que os concertos programados para a Europa e as datas de 2023 na América do Norte tinham sido canceladas para lhe dar tempo para se curar.
Em conversa com a Rolling Stone, Tom Morello deixou o futuro da banda em dúvida, apesar das muitas tentativas do entrevistador Andy Greene de obter uma resposta definitiva. Questionado simplesmente se os RAGE AGAINST THE MACHINE vão retomar a digressão assim que De La Rocha esteja curado, o guitarrista respondeu: “Veremos. Se houver mais concertos, vamos anunciá-los como uma banda. Não sei. Sei tanto quanto tu, honestamente.
Agora estamos em tempo de cura. Se nunca houver outro concerto, acho que a última digressão tornou tudo claro. Isto não é sobre o quanto viajamos. É sobre como é durante os momentos em que o fazemos. Os Rage Against the Machine fizeram 19 espectáculos nos últimos 12 anos. E a ressonância desses 19 espectáculos parece, ao falar com os fãs, que foram eventos históricos que promovem a ideia de como é a banda em palco.”
Quanto a se o grupo está em hiato, Morello não foi muito mais objectivo, dizendo de forma algo críptica que “os Rage Against the Machine são como o anel do Senhor dos Anéis. Isso deixa toda a gente louca. Deixa os jornalistas loucos. Deixa as pessoas da indústria fonográfica loucas. Eles querem isso. Eles querem esta coisa e ficam loucos. Se houver concertos dos Rage, se não não houver concertos dos Rage, a banda vai comunicar isso.”
Sem recuar, Greene perguntou novamente sobre os 38 concertos que foram cancelados, com Morello a responder enigmaticamente: “Os fãs dos Rage Against The Machine ao redor do mundo merecem ver a banda? Sim. Claro que sim. Os tempos beneficiariam de uma banda culturalmente, espiritualmente, rockeira e potente como os Rage em palco? Claro. Não tenho novidades para ti sobre isso. Peço desculpa. Não há nada nas nossas discussões internas que diga sim ou não”. Um sólido “nim”, portanto.