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PAULA TELES junta-se a Bjorn “Speed” Strid, dos SOILWORK, em «Jogo do Silêncio» [vídeo-clip]

Para o seu mais recente single a solo, PAULA TELES, a ex-vocalista dos LILITH’S REVENGE, contou com o enorme talento do cantor sueco. Confere a canção em baixo.

PAULA TELES, ex-vocalista dos LILITH’S REVENGE, actualmente nos WATERLAND, estreou um vídeo-clip sumptuoso para o seu novo single a solo, intitulado «Jogo do Silêncio». Realizado por Daniela Alves, o clip, que podes ver no player em baixo, apresenta elementos visuais realmente deslumbrantes, quase tão dramáticos como a canção, uma colaboração entre a cantora soprano portuguesa e Björn “Speed” Strid, o cantor dos suecos SOILWORK e THE NIGHT FLIGHT ORCHESTRA, cujas linhas vocais complementam e colidem de forma épica com a emoção majestosa expressa por Teles.

A canção, que mistura de forma muito inteligente mistura o poder do metal o folclore português do Séc. XX, narra a triste e angustiante história de uma mulher cujo companheiro é, como tantos outros jovens naqueles anos, enviado para o Ultramar durante a guerra colonial, um conflito longo, que decorreu por treze anos, da década de 1960 à de 1970, e que definiu Portugal como nação e conduziu à conversão do país numa entidade plenamente democrática.

A história é sobre uma mulher que vê o marido partir para a Guerra Colonial na década de 1960“, explica Paula Teles sobre a inspiração para «Jogo do Silêncio». “Ela vê o seu amante em sonhos todas as noites. Chama o nome dele e tenta tocar-lhe na mão… mas é tudo um sonho. Ele nunca vai voltar. Ela nunca mais vai ouvir a voz dele.

Com formação em ópera, PAULA TELES começou por deixar a sua marca no universo musical português graças à sua colaboração com os LILITH’S REVENGE e WATERLAND, mas a cantora decidiu encetar uma carreira a solo no começo deste ano com a edição do single «Grito», sucedido pouco tempo depois por um intenso segundo original, intitulado «Desencanto».

Algo que PAULA TELES tornou desde logo claro foi que, apesar do seu amor pelo metal, nesta sua nova aventura em nome próprio queria criar uma sonoridade e estética que se adaptasse às suas influências e preferências musicais. Com a ajuda do produtor Jorge Lopes, as primeiras composições começaram logo a tomar forma, num híbrido de moderno e clássico, que explora a fundo a sua paixão pelo rock/metal e, peça fulcral nas três canções disponibilizadas até agora, pela música tradicional portuguesa.