PAUL DI’ANNO diz que o Tobias Forge “não se esforçou” na versão que os GHOST fizeram dos IRON MAIDEN

Como é do conhecimento geral, os GHOST lançaram recentemente uma versão do clássico «Phantom Of The Opera», do icónico disco de estreia dos IRON MAIDEN, editado em 1980. Aparentemente, Paul Di’Anno, o ex-cantor do grupo e aquele que gravou a canção originalmente, não é fã desta reinterpretação por parte de Tobias Forge e companhia. Os primeiros comentários menos positivos, chamemos-lhes assim, por parte do cantor surgiram numa publicação, que já foi apagada, feita na sua conta oficial no Facebook. “Toda gente quer saber qual a minha opinião sobre a versão que a banda Ghost fez da «Phantom Of The Opera»“, podia ler-se em forma de desabafo. “Não que isto importe, mas é uma merda“. Desde então, Di’Anno foi abordado novamente sobre o assunto e, numa entrevista com a Loaded Radio, que podes ouvir na íntegra em baixo, fez o favor de elaborar mais um pouco, e explicou que gosta da versão musicalmente, mas que sente que as linhas vocais podiam ter sido mais trabalhadas.

A música é óptima“, disse ele. “Só acho que o Tobias não se esforçou o suficiente a nível vocal. Soa um pouco simplório… E ele mudou um pouco a letra, o que é um pouco estranho. “Quando a ouvi pela primeira vez, provavelmente estava de mau-humor. Foi por isso que disse que era uma merda. Mas depois ouvi-a umas três ou quatro vezes. Para ser honesto, a música é mesmo muito boa. Mas, como disse, sinto que o Tobias não lhe deu muita atenção.” Apesar da sua opinião crítica, o cantor fez questão de afirmar que gosta dos Ghost e que está feliz com o sucesso de têm atingido. “Independentemente do que possam pensar, estou muito feliz por eles”, reflectiu. “Talvez estivesse só um bocado chateado com a vida naquele dia; como sempre, de resto. Quanto mais velho fico, mais mal-humorado fico. É óptimo. Acho que, depois dos 50, temos todo o direito de dizermos o que quisermos.Paul Di’Anno liderou os IRON MAIDEN entre 1978 e 1991, e cantou no álbum homónimo de estreia e no «Killers», 1981.