Os britânicos PARADISE LOST enfrentam uma nova mudança de formação em plena fase de preparação para um novo ciclo. O novo álbum da banda vai ser editado ainda em 2025.
A instabilidade no mundo da bateria continua a fazer vítimas, e desta vez coube aos veteranos do doom britânico PARADISE LOST protagonizarem mais um capítulo nesta tendência. O grupo liderado por Nick Holmes anunciou oficialmente a separação do baterista Guido Zima, que integrava a formação desde 2023.
Zima tinha entrado na banda após a saída de Waltteri Väyrynen, que se juntou aos OPETH, e passou a fazer parte da engrenagem ao vivo da icónica formação de Halifax muito rapidamente. No entanto, esta colaboração revelou-se de curta duração. Num comunicado breve e diplomático, os PARADISE LOST explicam:
“Tomámos a difícil decisão criativa de seguir um caminho diferente do nosso baterista, o Guido Zima. Agradecemos ao Guido pelas suas contribuições para a banda e desejamos-lhe tudo de bom nos seus projectos futuros. Agradecemos o vosso contínuo apoio e compreensão, e estamos ansiosos por esta nova etapa da banda.”
Apesar da mudança inesperada, os planos anunciados para os próximos meses seguem a todo o vapor. Recentemente, os PARADISE LOST anunciaram uma digressão europeia onde serão acompanhados pelos Messa, High Parasite e Lacrimas Profundere, depois de passarem pelos Estados Unidos numa mini-tour intitulada The Devil Embraced, que decorre em Maio entre as actuações nos festivais Milwaukee Metal Fest e Maryland Deathfest.
Enquanto isso, os fãs têm mais uma razão para manterem a atenção voltada para a banda: o sucessor de «Obsidian», de 2020, já está gravado. A confirmação veio directamente do guitarrista Aaron Aedy, que falou recentemente com o canal Alejandrosis sobre o estado do novo disco. “Ainda não está totalmente misturado, mas já está gravado”, disse ele. Questionado sobre o som do novo registo, o músico preferiu manter o suspense. “Não vou falar mais sobre isso. É como abrir os presentes antes do Natal. Não quero falar muito sobre o novo álbum ainda, prefiro esperar para ver como soa quando estiver misturado. Está quase pronto, mas ainda não totalmente.”
Esta fase de transição representa tanto um desafio como uma oportunidade para uma banda que, com mais de três décadas de carreira, continua a renovar-se sem trair as suas raízes. Com um novo álbum no horizonte e uma agenda de espectáculos intensa, os PARADISE LOST voltam a provar que o seu nome continua a ser sinónimo de resiliência e reinvenção no panorama do metal europeu.