“O Dimebag e o Vinnie também eram contra, e eu sou contra. Portanto, é isso. Ponto final. Não vão ser lançados”, reitera o baixista dos PANTERA.
Quando se fala em PANTERA, pensamos imediatamente nos álbuns lançados entre 1990 e 2000, período em que a banda texana ajudou o metal a tornar-se novamente popular no mainstream. No entanto, antes de terem gravado os clássicos «Cowboys From Hell», «Vulgar Display Of Power», «Far Beyond Driven», «The Great Southern Trendkill» e «Reinventing The Steel», o quarteto soava bem diferente.
Na década de 1980, antes de Phil Anselmo se ter juntado ao grupo, os PANTERA tocavam glam metal e, entre 1983 e 1985, lançaram três discos — “Metal Magic”, “Projects In The Jungle” e “I Am The Night”) — com Terry Glaze na voz. Esses três primeiros lançamentos, assim como o «Power Metal», editado em 1998 e gravado já com Anselmo, encontram-se fora de catálogo e também não estão disponíveis nas plataformas digitais, mas no que depender do baixista Rex Brown, jamais verão a luz do dia novamente.
Numa entrevista com a Eonmusic, o músico falou sobre o passado do grupo e a possibilidade desses títulos iniciais serem reeditados, dizendo que “se não tiver o Philip a cantar, então não é Pantera”. “É óptimo olhar para trás e tudo isso, mas não é algo em que pense quando acordo“, explica o baixista. “Não penso muitas vezes na «Nothing On (But The Radio)», ou no vocalista que tínhamos na altura.
Para ser muito sincero, odeio canções como essa, mas foi um processo de crescimento e agora, só porque foram pirateadas centenas de mil vezes, as pessoas consideram-nas como parte da nossa história. Mas não, não são. Segundo o meu ponto de vista, se não tiver o Philip a cantar, então não é PANTERA. É assim que eu vejo as coisas, pelo menos. Além disso, o Dimebag e o Vinnie também eram contra, e eu sou contra. Portanto, é isso. Ponto final. Não vão ser lançados.“