O inimitável OZZY OSBOURNE enviou um shoutout especial a alguém lá em baixo por mantê-lo a salvo da COVID-19. Numa entrevista recente à Metal Hammer UK, o apelidado “Príncipe das Trevas” creditou descaradamente a sua alegada, mas sempre negada, devoção ao lado negro da força por não ter contraído a doença, enquanto vários membros da sua família não tiveram tanta sorte. “A minha mulher apanhou o vírus, a minha filha apanhou o vírus e eu não apanhei“, disse Osbourne. “Ser um adorador do diabo tem os seus pontos positivos!“, acrescentou de forma irónica. O cantor britânico de 72 anos tem lidado com uma sério de outros problemas de saúde nos últimos anos — Parkinson, uma fractura do pescoço, uma terrível crise de pneumonia — e alguns membros da sua família imediata lutaram com a COVID-19, por isso o facto do músico ter saído incólume da pandemia parece, de facto, uma intervenção divina — e quem sabe se não foi na sua variante luciferiana? Seja como for, a verdade é que o lockdown e consequente paragem de todas as digressões acabou por traduzir-se num período bastante frutífero para o Grande Ozz, pelo menos em termos criativos. O músico tem estado em estúdio e o sucessor de «Ordinary Man», de 2020, parece estar já muito bem encaminhado, com um anúncio recente de que o disco vai contar com a colaboração do guitarrista dos BLACK SABBATH, Tony Iommi, do pioneiro do rock Eric Clapton, colaborador de longa data Zakk Wylde e do virtuoso Jeff Beck. Agora é esperar que Satanás, os espíritos do heavy metal e a medicina moderna continuem a manter Osbourne saudável, para que nos possa continuar a infernizar durante muitos mais anos.