Michael Kiske, um dos actuais vocalistas dos icónicos HELLOWEEN, revelou recentemente que a banda germânica já está a trabalhando no seu próximo disco de estúdio, mas diz que não sabe se vai, ou não, colaborar com ideias para o sucessor do muito aplaudido álbum homónimo que lançaram em 2021. “Na verdade, há uns dez dias atrás, ou talvez tenha sido há uma semana, o Kai Hansen enviou-me uma maqueta de um tema no qual está a trabalhar e deixou-me muito feliz, porque não era o que eu estava à espera de ouvir“, começou por dizer o cantor. “É uma música um pouco fora da caixa, algo pelo qual me sinto grato. Sempre achei isso emocionante nos Helloween. Hoje em dia, os temas do «Keeper Of The Seven Keys» são vistos como clássicos, mas na altura eram muito diferentes do que tinha sido feito no «Walls Of Jericho». E tivemos a coragem de fazer as coisas assim. Acho que é por isso que ainda estou aqui, porque os discos que fizemos no início espelhavam uma abordagem bastante destemida.”

O afastamento de Michael Kiske dos sons mais pesados é sobejamente conhecido e, ao ser questionado se vai ou não contribuir com algumas ideias para o novo álbum, o cantor afirmou ter dúvidas em relação ao que possa trazer para a equação, uma vez que já não se considera um compositor de heavy metal. “Não sou um compositor de metal“, afirma ele. “Fui durante a adolescência, mas já não sou. Hoje em dia simplesmente não escrevo músicas de metal; apenas componho na minha guitarra acústica. No entanto, se tiver algo que sinta que a banda pode transformar numa música dos Helloween, é claro que lhes vou apresentar a ideia. E, se eles se divertirem, tenho a certeza que vai acontecer algo. Agora temos muitos compositores nesta banda e todos eles são capazes de escrever esse tipo de material que toda a gente adora. Acho que isso é mais que suficiente. Se tiver uma ideia, vou apresentá-la, mas já não me esforço muito“. Recorde-se que a actual formação dos HELLOWEEN conta com Kiske e Andi Deris nas vozes, Kai Hansen, Michael Weikath e Sascha Gerstner nas guitarras, Markus Grosskopf no baixo e Dani Löble na bateria.