THE INSPECTOR CLUZO

O desaparecimento do canal da NUCLEAR BLAST apanhou fãs e músicos de surpresa, levantando já especulações sobre o que terá acontecido.

O canal oficial da NUCLEAR BLAST RECORDS no YouTube desapareceu subitamente da plataforma de streaming, deixando os fãs sem acesso a uma imensidão vídeos de bandas emblemáticas (e não só) do universo do metal e da música extrema. Segundo um comunicado da editora, o desaparecimento deveu-se a um “incidente externo” e estão já em curso diligências para recuperar o canal.

“Após um incidente externo, o nosso canal do YouTube está actualmente fora do ar. Já estamos a trabalhar directamente com o YouTube para resolvermos esta situação o mais rapidamente possível. Manter-vos-emos informados assim que o canal estiver novamente activo e online, pode ler-se na breve nota publicada pela editora nas suas redes sociais.

A situação, que surpreendeu tanto os seguidores da NUCLEAR BLAST RECORDS como os próprios artistas ligados à editora, ainda não tem explicação clara. Até ao momento, não foi avançada qualquer informação sobre a natureza do alegado “incidente externo”. No entanto, o silêncio em torno do motivo do desaparecimento do canal tem gerado especulação: será que se tratou de um ataque informático? Ou uma falha técnica grave? Terá ocorrido uma violação não intencional das regras da plataforma?

Por agora, só é possível conjecturar, mas o que é certo é que o canal da NUCLEAR BLAST RECORDS, que contava com centenas de milhares de seguidores e, claro, era um dos principais veículos de divulgação de edições de nomes tão emblemáticos como TESTAMENT, BEHEMOTH, MACHINE HEAD ou AMORPHIS, permanece inacessível desde a madrugada de hoje. O impacto para os fãs, e também para a imprensa, é notório, já que o canal servia de arquivo visual e sonoro para grande parte do catálogo da editora.

Esta situação insólita surge poucos dias após a NUCLEAR BLAST RECORDS ter anunciado a sua saída da rede social X (antigo Twitter). Na altura, a editora comunicou: “Estamos de saída do X dentro de 48 horas… Mas os riffs continuam no Instagram, TikTok, Bluesky, Facebook, YouTube & Spotify. Vemo-nos por lá!” —uma mensagem que agora ganha um tom muito irónico, uma vez que o YouTube deixou, pelo menos temporariamente, de ser uma das plataformas disponíveis.

Enquanto os fãs procuram alternativas para aceder aos conteúdos que antes estavam disponíveis no canal oficial, a NUCLEAR BLAST RECORDS reforça a sua presença noutras redes, tentando atenuar os efeitos do que muitos consideram um duro golpe na sua estratégia digital. A editora prometeu manter o público informado sobre os desenvolvimentos, mas para já, o canal continua inacessível e o mistério permanece. Resta aguardar por uma resposta oficial do YouTube ou por mais esclarecimentos da própria NUCLEAR BLAST RECORDS sobre o sucedido.