Há 35 anos, com uma mistura incrivelmente original de música pesada e letras introspectivas, TRENT REZNOR e os seus NINE INCH NAILS assinaram um álbum verdadeiramente revolucionário.
Lançado no dia 20 de Outubro de 1989 pela TVT Records, o «Pretty Hate Machine» marcou a estreia dos NINE INCH NAILS nos registos de longa-duração e, mais de três décadas após a sua edição, continua a ser considerado um dos álbuns mais influentes, icónicos e semainais do rock industrial contemporâneo. Incorporando elementos de rock’n’roll, música electrónica e uma dose valente de experimentalismo, esta colecção de dez temas afirmou-se como um proverbial marco na carreira do Sr. Trent Reznor, o talentoso cérebro por trás da banda.
Musicalmente, o primeiro longa-duração dos NINE INCH NAILS apresentou uma mistura única de sons pesados e intensos ao combinar guitarras distorcidas, sintetizadores e batidas programadas. As letras, por seu lado, não ficam nada atrás do som em termos de intensidade, abordando tópicos tão intensos como alienação, raiva, dor emocional e desilusão, num reflexo perfeito da visão sombria, introspectiva e niilista de Reznor perante o mundo quando escreveu estas canções.
Contidas no alinhamento, canções marcantes como «Head Like a Hole», «Terrible Lie» ou «Down In It», que se tornou um sucesso das tabelas de vendas, misturam letras agressivas com melodias cativantes e refrões bem fortes. Resultado: transformaram-se em hinos culturais para a juventude da época. E sim, por estranho que isto possa parecer agora, é verdade que, embora tenha recebido críticas positivas, o álbum de estreia dos NINE INCH NAILS não obteve sucesso imediato, mas ganhou uma base de fãs leal com o passar dos anos.
Hoje em dia, o «Pretty Hate Machine» já é amplamente visto como um clássico do rock e um marco na carreira dos NINE INCH NAILS, estabelecendo a base para o sucesso subsequente da banda. Além disso, o seu legado é evidente na enorme influência que teve (e continua a ter) sobre a música industrial e rock nas décadas posteriores, abrindo caminho para outras bandas tão ou mais experimentais, e servindo de inspiração para muitos músicos subsequentes, sobretudo pela sua mistura única de sons agressivos e letras introspectivas.