NERVOSA

NERVOSA: Anunciam mais uma mudança de formação

Alguém falou em dança de cadeiras? As NERVOSA acabam de fazer mais um ajuste à sua formação.

As thrashers brasileiras NERVOSA sofreram mais um revés. Num vídeo publicado este fim de semana na sua conta oficial do YouTube, a banda liderada pela guitarrista e vocalista Prika Amaral anunciou a saída da baterista Michaela Naydenova, que tinha substituído Nanu Villalba em Fevereiro do ano passado. Ao que tudo indica, a separação terá sido amigável e, sem perder muito tempo, o grupo já encontrou quem a substitua, com Gabriella Abud, das brasileiras SINAYA, a assumir o lugar atrás do kit.

Quando conhecemos Gabriella, estávamos a tocar num festival em Belo Horizonte, Brasil, e, na época, ela era baterista dos Sinaya“, diz Helena Kotina, guitarrista das NERVOSA, no vídeo que podes na íntegra ver em baixo. “A minha primeira impressão foi tipo… Uau, ela é jovem demais, mas toca incrivelmente bem. A verdade é que arrasou e, depois, cruzámo-nos nos bastidores, trocámos algumas palavras e ela tinha uma energia muito positiva. É muito comunicativa e uma pessoa muito divertida, por isso fiquei com a ideia de que poderia ser a escolha certa em algum momento“.

As thrashers NERVOSA lançaram o seu quinto álbum de longa-duração, intitulado «Jailbreak», no dia 29 de Setembro de 2023 através da Napalm Records. Este foi o primeiro disco da banda com a guitarrista e fundadora Prika Amaral na voz, e apresentou ao mundo a nova formação do grupo, que ficava completa com Helena Kotina na guitarra, Hel Pyre no baixo e Michaela Naydenova na bateria.

Estou muito feliz com o que fizemos“, disse Amaral sobre o LP aquando da sua edição. “Desta vez, tivemos oportunidade de arriscar mais e fazer algumas coisas diferentes. Com duas guitarras, as portas abriram-se para um novo mundo de possibilidades. Não sei se os fãs se lembram disto, mas, no início da nossa carreira, as NERVOSA tinham duas guitarristas e depois, apenas por questões logísticas, decidimos seguir caminho só com uma porque seria mais fácil viajarmos com uma pessoa a menos nas digressões.”

Agora temos uma estrutura maior que permitiu esse acréscimo, e estamos a curtir muito este momento da banda”, continuou ela. “O processo de composição deste disco foi o mais divertido em muito tempo e trouxe o máximo de musicalidade ao de cima, o que enriqueceu muito o resultado final.Helena Kotina, por seu lado, acrescentou: “Acho que, tanto a nível musical como lírico, o «Jailbreak» é o disco mais revolucionário de todos os tempos das NERVOSA. Fazê-lo foi um processo muito desafiador, mas, ao mesmo tempo, muito construtivo. Fomos capazes de tratar de cada detalhe até obtermos o melhor resultado.