São o nome maior do metal açoriano e carregam mais de três décadas de história às costas, apesar dos contratempos da insularidade. Mesmo assim, graças ao Museu Heavy Metal Açoriano, ou também por causa dele, os veteranos MORBID DEATH conseguiram um novo protagonismo após terem participado nas iniciativas editoriais do levadas a cabo pelo Museu, como que apadrinhando o gesto. Pois bem, o agora trio –com o fundador Ricardo Santos, na voz e no baixo, a fazer-se acompanhar de Rafael Bulhões na bateria, e Luís H. Bettencourt na guitarra, ganhou uma nova vida a partir de 2019 e da entrada dos dois novos elementos. Sinal disso é o álbum «Oxygen», de 2020, o primeiro lançamento novo dos MORBID DEATH em mais de uma década e meia. Também ao vivo, o colectivo começa a mostrar-se mais activo, embora, por enquanto, apenas no arquipélago açoriano. Depois de uma actuação no mês de Junho nas Festas de São Pedro, em Ponta Delgada, os músicos anunciam agora uma actuação na noite de Halloween. Amanhã, 31 de Outubro próximo, a banda protagonizará A Hell Of A Night!, no Baía dos Anjos, em Ponta Delgada. Tal como no concerto anterior, este continuará a ter como base os temas extraídos de «Oxygen». Mesmo assim, segundo o que nos disse Ricardo Santos, estão “a reestruturar as músicas mais antigas para uma sonoridade que vai mais de encontro ao que estamos actualmente a compôr e algumas delas também farão parte deste repertório”.