VIRCATOR escolhidos a dedo pelos MELVINS para fazerem a abertura dos concertos em Lisboa e Porto

Oriundos de Viana do Castelo, os VIRCATOR, foram escolhidos como banda de suporte para os primeiros dois concertos em nome próprio dos míticos MELVINS em Portugal. Um dos mais prolíficos grupos do post rock nacional, os músicos editaram o EP homónimo «Vircator» em 2016, seguindo-se três muito aplaudidos álbuns de estúdio: «All The Void’s Edge» de 2016, «Sar-I-Sang» de 2017 e «Arcano» de 2019, que viu a sua digressão promocional atropelada por aquilo que todos sabem. Durante o repouso forçado o colectivo sofreu remodelações profundas, mas continuou a mover-se entre riffs monstruosos, ficando a formação do grupo estabilizada à volta do baixista Marcelo Peixoto e do guitarrista Pedro Carvalho, agora com José Cruz na guitarra e Ruben Silva na bateria. O mais recente longa-duração de estúdio dos vianenses, intitulado «Bootstrap Paradox», foi editado no passado dia 31 de Março, através da Raging Planet e deverá ser alvo de destaque nos concertos dos próximos dias 8 e 9 de Julho, no Hard Club e no Cine-Teatro Capitólio, no Porto e em Lisboa, respectivamente.

Afirmando-se definitivamente como uma das bandas mais criativas dentro do espectro mais pesado e alternativo da música moderna, os MELVINS comemoram o 40.º aniversário durante este ano e decidiram adicionar mais umas paragens à digressão já anunciada para Maio e Junho. Surpreendentemente, pela primeira vez durante quatro das mais activas e movimentadas décadas de carreira de que há memória na história do rock, vão fazer a sua estreia em nome próprio no nosso país – e logo com uma data-dupla. O grupo norte-americano “aterra” em Portugal nos dias 8 e 9 de Julho, para actuações no Hard Club e no Cineteatro Capitólio, no Porto e em Lisboa, respectivamente. Naquela que é a sua primeira tour europeia em cinco anos, celebram 40 anos de percurso exemplar e sobem ao palco em formato de trio, com Buzz Osborne na guitarra e voz, Dale Crover na bateria e Steven McDonald no baixo.

Massivamente influentes e altamente prolíficos, seja ao vivo ou em estúdio, os MELVINS andam a escrever uma banda-sonora excêntrica e não conformista há quatro décadas. Mantendo os membros fundadores Buzz e Crover na banda desde 1984, tiveram inúmeras iterações e forjaram um legado musical que deixou uma marca indelével na face do rock como o conhecemos. Permaneceram consistentemente relevantes através de inúmeras tendências e mudanças de formação – e continuam a tocar com a nível que fica cada vez mais refinado com o passar do tempo. Com mais de 30 álbuns e uma biblioteca incontável de EPs e singles num fundo de catálogo impressionante, nunca pararam de escrever, gravar e tocar. Assinaram com a Atlantic Records durante a explosão do grunge nos anos 90 e gravaram três álbuns no mesmo selo dos Led ZeppelinThe Rolling Stones e Aretha Franklin. Ao longo dos anos seguintes, tiveram associações de longa data com algumas das independentes mais respeitadas da cena underground – como são os casos da Boner Records, Amphetamine Reptile Records e Ipecac Recordings – e, desde que se juntaram, corria o ano de 1983, transformaram-se num dos nomes mais respeitados da sua geração. Os bilhetes para os concertos custam 32€, à venda nos locais habituais.