A acção judicial levada a cabo contra o Brian Warner, aka MARILYN MANSON, por Ashley Walters, uma ex-assistente do músico e actor, foi arquivada por um juiz do Tribunal Superior de Los Angeles com base no estatuto de limitações. Walters é apenas uma das inúmeras mulheres que apresentaram processos contra Warner durante o último ano por razões que vão de alegadas agressões a assédio sexual, passando por tortura e abuso psicológico. Em Maio de 2021, Walters alegou discriminação sexual, assédio sexual, agressão sexual, interferência no exercício dos direitos civis em violação da Lei Bane, agressão sexual e causa intencional de angústia emocional num processo com um total de 16 páginas. Agora, segundo a Billboard, que teve acesso aos documentos do arquivamento do processo, o juiz encarregue do caso optou por arquivar definitivamente o processo, o que significa que a Walters não poderá voltar a apresentar estas acusações e instaurar outro processo judicial contra Manson.
Desde o dia 1 de Fevereiro de 2021, que o controverso cantor norte-americano tem sido alvo de acusações e abusos. Tudo começou quando sua ex- noiva, a também actriz Evan Rachel Wood nomeou publicamente MARILYN MANSON como sendo o abusador que já tinha mencionado ao testemunhar perante o Senado da Califórnia em relação à extensão do estatuto de limitações de casos de violência doméstica de três para cinco anos. Entretanto, a actriz de “Westworld” usou a sua conta no Instagram para revelar mais detalhes sobre os abusos físicos e mentais de que foi vítima nas mãos do cantor norte-americano e, na sequência das suas publicações, pelo menos meia dúzia de outras mulheres apresentaram também as suas próprias acusações contra o músico. Em vários posts espalhados pelas redes sociais, todas as mulheres alegam ter sofrido “agressões sexuais, abuso psicológico e/ou várias formas de coerção, violência e intimidação” nas mãos de Manson.
Também em Abril do ano passado, a actriz Esmé Bianco, famosa pela sua participação na muito aplaudida série ‘Game Of Thrones’, abriu um processo legal contra MARILYN MANSON e o seu ex-manager, Tony Ciulla, alegando que Manson a violou e espancou, e que o empresário ajudou a traficá-la para os Estados Unidos sob o pretexto protagonizar um vídeo-clip. Num documento divulgado junto da imprensa, é possível ler parte das acusações: “O Sr. Warner usou drogas, força e ameaças de força para coagir actos sexuais da Sra. Bianco em várias ocasiões. O Sr. Warner violou a Sra. Bianco por volta de Maio de 2011. “ Esmé também acusa Marilyn, Ciulla e sua empresa de violarem a Lei de Reautorização de Proteção às Vítimas de Tráfico, por lhe oferecerem um trabalho que nunca aconteceu, a fim de atraí-la para os Estados Unidos. Num comunicado, o músico, negou veementemente todas essas acusações e afirmou que “estas recentes alegações são horríveis distorções da realidade. As minhas relações íntimas foram sempre inteiramente consensuais e com parceiros na mesma disposição.”