Em novos documentos legais revelados recentemente, Brian Warner, mais conhecido como MARILYN MANSON, diz que a sua “carreira está na sarjeta” e que continua “a receber ameaças à sua vida” depois de pelo menos 15 mulheres terem acusado o músico de agressão sexual. Três das suas acusadoras, entre as quais estão a sua ex-namorada Ashley Morgan Smithline e a actriz Esmé Bianco, da série de sucesso ‘Game Of Thrones’, entraram mesmo com uma acção judicial contra Warner. Note-se que o artista negou sempre todas as alegações, às quais chamou “horríveis distorções da realidade“. Agora, o shock rocker de 53 anos confessa que inúmeras ameaças de morte que tem recebido online o fazem sentir-se “ansioso, perturbado, deprimido, preocupado, frenético e sem conseguir dormir” e também que está preocupado que alguém que prejudique a sua actual esposa, Lindsay Usich. Manson confirmou que foi dispensado pela sua editora discográfica, a Loma Vista Recordings, e pela agência de talentos CAA, e que foi totalmente “excluído dos encontros sociais e de negócios em Hollywood“. Como consequência disso, a sua carreira musical está a sofrer, já que não pode fazer digressões e editar um livro que estava n calha; além disso, o valor dos seus quadros desvalorizou e todos os seus espectáculos artísticos foram “adiados indefinidamente“. “O falso retrato como violador, abusador e pornógrafo infantil“, segundo o próprio, também o fez perder dois papéis de actor, nas séries “American Gods” e “The Stand”. A última acção legal do cantor surge oito meses depois de ter apresentado um processo por difamação contra a ex-namorada Evan Rachel Wood, alegando uma conspiração para o derrubar com uma série de alegações de abuso sexual coagido. Manson processou Wood por difamação, angústia emocional e “imitação pela Internet“, segundo uma queixa apresentada ao Tribunal Superior de Los Angeles.