LIMP BIZKIT

LIMP BIZKIT: Ao vivo no WOODSTOCK 1999 para ver na íntegra [pro-shot vídeo]

O WOODSTOCK 99 tem sido frequentemente identificado como o momento em que a bolha do nu-metal rebentou, com os LIMP BIZKIT a queimarem, sozinhos, o pavio de toda uma tendência. 

Nu-metal, um movimento que cruzou dois milénios em alta, herético para muitos, e o último responsável por vendas gigantescas de discos. Ainda hoje muitos fãs de rock se revolvem nas suas cadeiras, outros agarram fortemente a bengala face à designação, mas a realidade é que este movimento marcou uma geração, trouxe um novo fôlego ao metal e até terá sido o último isento de conservadorismo e algum totalitarismo que hoje impede grupos de actuarem e exprimirem-se livremente.

Porque o rock é o excesso, a transgressão e o ultrapassar de limites, naturalmente que muito do que se passou em Woodstock em 1999, é hoje fortemente condenado, ao ponto da Rolling Stone elaborar uma lista com um TOP19 do pior que se passou por lá. Algures, aparece a referência a «Break Stuff», o tema que se tornou hino de libertação para Fred Durst e para os seus LIMP BIZKIT.

A história do “festival de música de três dias promovido para ecoar a união e o idealismo da contracultura do concerto original de 1969, mas que, em vez disso, se transformou numa onda de tumultos, assaltos e agressões sexuais“ é bem conhecida. Em contraste com o seu pacífico e comemorativo congénere de 1969, a edição de 1999 tornou-se infame pela violência, pelos incêndios e pelas agressões sexuais que se repercutiram pelo recinto durante os três dias que durou o evento. 

Além disso, o WOODSTOCK 99 também tem sido frequentemente identificado como o momento em que a bolha do nu-metal rebentou, com os LIMP BIZKIT — particularmente durante a sua interpretação de «Break Stuff» — a queimarem, sozinhos, o pavio de toda uma tendência. 

No vídeo disponível no player em cima são 400 mil os presentes no público, o espectáculo estava a ser transmitido pela saudosa MTV e todos tentam tirar partido do evento, quer para se promoverem, quer para venderem algo. Não há aqui grande virtuosismo, mas mais a gestão de tempo por parte de uns LIMP BIZKIT no auge da sua infamia.

Wes, não toques essa merda, o micro não funciona”, ouve-se a dado altura, provando a habilidade que o Fred Durst e dos músicos que o acompanham face ao terror de qualquer músico em palco, o facto de não ser ouvido.

I did it all for the nookie” pode ser a frase que resume a carreira dos LIMP BIZKIT, mas também toda a história do rock ou mesmo da humanidade, ao mesmo tempo que está longe da densidade intelectual que se esperaria de uma banda que passou por Woodstock. No entanto, estávamos na viragem de um século e de paradigmas; até nisso este vídeo se torna simbólico.