KERRY KING

KERRY KING não fala com TOM ARAYA desde 2019, diz que DAVE LOMBARDO “está morto” para ele

O drama interpessoal entre KERRY KING e alguns dos seus ex-companheiros dos SLAYER não tem limites.

O dia de hoje tem sido um turbilhão de emoções para os fãs dos SLAYER. Kerry King, o ex-guitarrista da banda californiana, partilhou finalmente os detalhes do seu trabalho álbum a solo e, com um primeiro single já lançado, anda toda a gente a vasculhar a entrevista exclusiva de King à Rolling Stone para chegar ao que há de bom e também ao que há de mau, com destaque para drama interpessoal entre ele e os outros ex-membros dos SLAYER. Pois bem, se é disso que andas à procura, não vais ficar desapontado.

Durante a mencionada conversa com Kory Grow, as perguntas penderam naturalmente também para a sua ex-banda e, embora Kerry King diga que manteve contacto com quase todos os ex-elementos do grupo, revelou que não ouviu nem um pio do vocalista Tom Araya. “Nem sequer uma mensagem. Nem mesmo um e-mail”, começou por revelar. “Conversei com toda a gente por telefone, mensagem de texto ou e-mail. Se Tom me ligasse, provavelmente eu respondia. Provavelmente depende do que me vai pedir, mas neste momento não desejo que ele morra.

De acordo com King, as coisas entre ele e Araya nunca estiveram propriamente em sintonia. O músico até brinca com uma situação hipotética: “se eu dissesse que o céu é azul, o Tom seria do contra e diria que é branco.” A dupla nunca estava de acordo em relação a nada. “Somos pessoas mesmo diferentes”, explica o guitarrista.

Quando à sua opinião sobre Dave Lombardo, o ex-baterista dos SLAYER, as coisas ficam ainda mais feias. “Para mim, o Dave Lombardo está morto“, disparou Kerry King. “Ele fez um discurso quando estávamos a ir para a Austrália e sabia que não podíamos responder-lhe nas próximas 14 horas. Fodeu-me totalmente e, para mim, essa foi a gota de água. Eu era o único que ainda o mantinha na banda. O Tom já queria que ele saísse muito antes disso, e o Jeff tinha sido picado por uma aranha, por isso passava pouco tempo connosco. Eu disse: ‘Precisamos de [Dave]. Os fãs não entenderão se o substituirmos agora.

Quanto a uma possível reunião dos SLAYER, o músico norte-americano não parece nada esperançoso de que isso algum dia possa acontecer. “Posso dizer a 100% que não porque tenho uma nova banda“, diz ele. “É certo que não são os Slayer, mas soamos a Slayer. Continuo a fazer a música de que gosto, por isso não preciso de embarcar em algo desse género. Se os Slayer vão voltar a fazer digressões? Tenho certeza de que isso não vai acontecer. Se os Slayer podiam fazer um concerto ? Tenho a certeza que há um cenário em que isso seria possível. Estou à procura disso? Não, estou apenas a preparar-me para começar a minha carreira.

KERRY KING vai lançar o seu primeiro álbum pós-SLAYER, intitulado «From Hell I Rise», a 17 de Maio via Reigning Phoenix Music. Para esta nova aventura, o guitarrista conta com os préstimos de Paul Bostaph (ex-SLAYER) na bateria, Kyle Sanders (ex-HELLYEAH) no baixo, Phil Demmel (ex-MACHINE HEAD) na guitarra e Mark Osegueda (dos DEATH ANGEL) na voz.  O disco foi gravado nos Henson Studios, em Los Angeles, e foi produzido por Josh Wilbur. O primeiro single, «Idle Hands», já pode ser escutado ali em baixo.