JAY WEINBERG, o baterista dos SLIPKNOT, oferece algumas informações privilegiadas sobre os vários “rostos” que usou desde que se juntou à banda.
Em 2022, um dedicado Maggot — é assim que os SLIPKNOT chamam carinhosamente os seus fãs — tornou-se viral por afirmar (com boas razões, dizemos nós) que tem a maior colecção de máscaras, produtos e parafernália da banda do Iowa em todo o mundo. Esse coleccionador, um norte-americano chamado AJ Good, mantém também um canal no YouTube, o The House Of Masks, onde vai mostrando a enorme variedade de items que foi acumulando ao longo dos anos e que, convenhamos, é de ficar de queixo caído.
Já na recta final do ano passado, o Sid Wilson fez-lhe uma visita e, agora, o baterista Jay Weinberg deixou a curiosidade falar mais alto e fez o mesmo. No vídeo disponível no player em baixo, Good senta-se com Weinberg e fala sobre algumas das réplicas de máscaras que existem no museu, com o baterista dos SLIPKNOT a oferecer algumas informações privilegiadas sobre os vários “rostos” que usou desde que se juntou à banda.
Em Setembro de 2019, durante uma reveladora entrevista para a SJC Custom Drums, Jay Weinberg, o actual baterista dos SLIPKNOT, recordou o momento em que, envergando uma máscara do vocalista Corey Taylor e acompanhado pelo pai e pelo guitarrista Jim Root, conheceu a banda do Iowa. Hoje em dia, Jay é, como sabemos, parte do colectivo, sendo que — num golpe de génio — o baterista decidiu recriar o momento com a ajuda de Jim e do seu pai Max [Weinberg, da E Street Band], que também figurava na foto original. Os três músicos norte-americanos tiraram algumas fotos nos bastidores do PNC Bank Arts Center em Holmdel, Nova Jérsia — exactamente o mesmo local onde aconteceu aquele primeiro encontro que, segundo o baterista, mudou a sua vida para sempre.
No tal vídeo que Jay Weinberg fez para a SJC Custom Drums, o baterista descreveu assim o seu processo de audição para os SLIPKNOT: “Depois de ter passado muito tempo na estrada com várias bandas diferentes, parei completamente de fazer digressões e voltei para a escola. Certo dia, o meu agente, que trabalhava com um dos grupos com que eu costumava tocar, liga-me e diz: ‘O que estás fazer? Tenho algo e acho que queres fazer isto. Podes confiar em mim e vir até Los Angeles?’ Sem hesitar, eu fiquei tipo ‘Sim! OK… Posso fazer isso, sim.’ Não sabia para o que era, mas sabia que se alguém estava a pedir para eu tocar bateria em alguma coisa, então queria fazê-lo.”