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«Powerslave», o mais ambicioso disco que os IRON MAIDEN tinham feito até então

O «Powerslave», dos IRON MAIDEN, celebra hoje o seu 39.º aniversário… Se não gostas deste disco, provavelmente não gostas de heavy metal.

Editado originalmente a 3 de Setembro de 1984 pela EMI/Capitol, o quinto álbum dos IRON MAIDEN foi editado há 39 anos. Produzido e misturado por Martin Birch, nos estúdios Compass Point, em Nassau, nas Bahamas, o «Powerslave» transformou-se num dos expoentes do que é a Dama de Ferro e afirmou-se desde cedo como o álbum mais ambicioso que Steve Harris, Bruce Dickinson, Adrian Smith, Dave Murray e Nicko McBrain tinham feito até então. 

Grandioso e épico da fantástica capa da autoria de Derek Riggs ao âmago das composições, o disco mostra o grupo londrino a criar um sonoridade mais expansiva que nos quatro primeiros registos. Os refrões para entoar em uníssono e as twin guitars estão bem presentes (ouçam-se os singles «Aces High» e «2 Minutes To Midnight»), mas é nos temas esquecidos com mais frequência, como «Flesh Of The Blade», «Back In The Village» ou «The Duelists», que o disco se torna verdadeiramente grandioso. Hoje sabemos que a complexidade do material, o que dizer da «Rime Of The Ancient Mariner»?, influenciou e continua a influenciar inúmeras bandas por esse planeta fora.

Reza a lenda que, apesar de ter dado origem ao brilhante duplo ao vivo «Live After Death» em 1985, a digressão mundial de promoção ao «Powerslave» quase acabou com os IRON MAIDEN. Foram onze meses a tocar em 28 países, num total de 193 concertos, que Steve Harris, timoneiro da banda, recordou assim ao site KNACK.COM:

Acabávamos uma digressão, tínhamos uma semana de folga, depois íamos directamente escrever o próximo álbum e ensaiar e depois partíamos outra vez em digressão pelo mundo. E fizemos isso nos primeiros quatro ou cinco álbuns. Naquela altura, era uma loucura e, depois da tour do «Powerslave», estávamos acabados. Tivemos que dizer ao nosso manager, ‘Olha, vamos ter de dar um tempo’. Fisicamente estávamos óptimos, mas mentalmente, estávamos péssimos“.