Aquele que é um dos festivais mais negros e obscuros da cena nacional, o INVICTA REQUIEM MASS, arranca já hoje, quinta-feira, dia 31 de Outubro. O cenário é tão negro que até a referência à noite de Halloween é demasiado glamorosa e colorida para encaixar no texto. Durante três dias, o Metalpoint, no CC Stop, no Porto, converte-se numa cave mais escura que a da Helvete do Euronymous. Lá irão reunir-se muitos que se terão desviado do caminho para matar o vocalista e optaram por estar presentes neste requiem. Para o primeiro dia, que arranca às 21:00, com abertura de portas prevista para 20:00, o cartaz é quase exclusivamente nacional, à excepção dos austríacos Alruna. No palco da sala portuense desfilam ainda os Hexitium, Tormentü, Mons Veneris c/ Pedra do Altar e Degredo.
No dia seguinte, sexta-feira, 1 de Novembro, tudo começa bem mais cedo, logo pelas 19:00, com os nacionais Voëmmr, seguidos de Occelensbrigg. Da Áustria chegam depois os Hagzissa, que trazem o recente «They Ride Along», na bagagem. Void Prayer, e mais tarde Sulphuric Night, representam a Bósnia e Herzegovina, assim como o Black Plague Circle que representam. Os nacionais Irae atraem as atenções da noite, havendo ainda lugar no cartaz para os suíços Whacht.
O final do festival chega no Sábado, com os Balmog a abrirem. Uma das melhores bandas de black não só da Galiza, mas também de Espanha, numa das últimas actuações antes de irem preparar o novo disco. Da Finlândia chegam Hail Conjurer, enquanto os fabulosos Rostorcherter representam a Suíça. A presença austríaca no festival termina com os Kringa, enquanto Sanguine Relic são o único nome a vir do outro lado do oceano e a levantar alguma curiosidade. Os Mons Veneris terminam o festival em português.
No final, todos os cadáveres poderão regressar às suas sepulturas, ligar os telemóveis e ver como no mundo se brincava inocentemente ao Halloween.