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IAN WATKINS, pedófilo e ex-vocalista dos LOSTPROPHETS, morto na prisão em ataque brutal

Watkins, o ex-frontman dos galeses LOSTPROPHETS, foi assassinado em circunstâncias chocantes dentro da prisão de alta segurança onde cumpria pena por crimes sexuais contra menores.

Ian Watkins, o controverso ex-vocalista dos LOSTPROPHETS, foi morto aos 48 anos após um ataque brutal na prisão de alta segurança HMP Wakefield, no Reino Unido. O músico — outrora ídolo de uma geração e, posteriormente, símbolo de uma das mais sombrias quedas da história do rock britânico — morreu após ter sido atacado por outro recluso na manhã deste Sábado, dia 11 de Outubro.

Segundo o tabloide The Sun, o ataque ocorreu pouco após os prisioneiros serem libertos das suas celas. Watkins terá sido “atingido no pescoço” e o agressor cortou-lhe a jugular, provocando uma hemorragia fatal. “Foi uma cena horrível, com sangue por todo o lado e alarmes a soar”, descreveu uma fonte prisional citada pelo jornal. “Os guardas correram imediatamente para o local, mas nada havia a fazer. Ele morreu em poucos minutos.

As autoridades reagiram rapidamente. Um porta-voz do Prison Service britânico confirmou o incidente: “Estamos cientes de um acontecimento ocorrido esta manhã em HMP Wakefield. Não podemos comentar mais enquanto a investigação policial decorre.” Já a Polícia de West Yorkshire confirmou a morte: “Às 09:39 desta manhã, a polícia foi chamada por funcionários da prisão após um ataque a um prisioneiro. Os serviços de emergência compareceram e o homem foi declarado morto no local pouco depois. As investigações estão em curso.”

O ataque levanta novamente questões sobre a segurança dentro da prisão de Wakefield — conhecida como a Monster Mansion, por abrigar alguns dos criminosos mais perigosos do Reino Unido. Watkins já tinha sido alvo de violência dentro do mesmo estabelecimento prisional em 2023, quando foi esfaqueado e feito refém por três reclusos durante seis horas. Na altura, sobreviveu com ferimentos não fatais. Desta vez, porém, o desfecho foi diferente — e fatal.

Ian Watkins tornou-se uma figura maldita do rock britânico depois da sua chocante condenação em 2013. O vocalista foi condenado a 29 anos de prisão após ser considerado culpado de 13 crimes de natureza sexual, incluindo abusos de menores e conspiração para violar um bebé. Os detalhes do caso, descritos como “os mais hediondos alguma vez ouvidos num tribunal britânico”, revelaram uma teia de horrores que destruiu não só a sua carreira, mas também a reputação dos LOSTPROPHETS, outrora uma das bandas mais populares da cena alternativa dos anos 2000.

A carreira de Watkins parecia destinada ao estrelato. Com os LOSTPROPHETS, lançou álbuns de sucesso como «Start Something» e «Liberation Transmission», que levaram o grupo aos maiores palcos do Reino Unido e dos Estados Unidos. O seu carisma e voz singular fizeram dele uma estrela de culto — até que o escândalo rebentou, revelando uma vida dupla de depravação e abuso que abalou a indústria musical e deixou os fãs em choque.

O legado de Ian Watkins é, desde então, uma ferida aberta no panorama do rock moderno. A sua morte, ainda que violenta, encerra um capítulo negro marcado por crimes indescritíveis, arrependimentos tardios e uma descida ao inferno pessoal e público sem precedentes. Enquanto a Polícia de West Yorkshire ainda prossegue a investigação ao homicídio, o ambiente em Wakefield é de tensão máxima. Toda a prisão permanece em confinamento total, e os responsáveis estão a ser interrogados para determinar se o ataque foi premeditado ou o culminar de anos de hostilidade dentro do presídio.

Para muitos, o destino de Watkins soa a uma espécie de justiça poética — a morte de um homem que outrora cantava para multidões e acabou esquecido e odiado, preso nas paredes frias de uma prisão que agora se tornou o seu túmulo. Para outros, é apenas mais um episódio sombrio na longa lista de tragédias que envolvem o nome dos LOSTPROPHETS.