Uma celebração da grandeza dos GOJIRA na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris.
Os GOJIRA revelaram finalmente o vídeo oficial da sua impressionante interpretação de «Mea Culpa (Ah! Ça Ira!)» durante a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, no Verão passado. A música, uma adaptação do hino revolucionário francês “Ah, Ça Ira!” a um estilo de metal arrebatador, foi recentemente nomeada para um Grammy na categoria de ‘Melhor Performance Metal’.
O vídeo, disponível em baixo, regista a apresentação em todo o seu esplendor, com os quatro membros dos GOJIRA a tocarem em plataformas suspensas nas janelas da Conciergerie, um edifício histórico que outrora serviu como prisão e tribunal, situado junto ao rio Sena. Além disso, a actuação foi enriquecida pela participação da cantora de ópera Marina Viotti, que deslizou pelo rio numa embarcação de madeira, no que foi uma encenação teatral de grande impacto visual. Felizmente, a versão oficial do vídeo elimina os comentários da transmissão original, permitindo que a música e as imagens dominem a experiência.
Ao tocarem na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, os GOJIRA agitaram todo o universo da música mais pesada. Tanto musical como visualmente, a prestação da banda francesa foi completamente insana (sim, houve uma Maria Antonieta decapitada e canhões de “sangue”), sobretudo tendo em conta que foi transmitida para milhões e milhões de pessoas.
Resultado, os músicos não se vergaram ao status quo e mantiveram-se fiéis aos seus ideais, pelo que não será descabido dizer que este foi, inegavelmente, um dos maiores momentos de que há memória recente na história do metal e, sem dúvida, o maior da carreira dos GOJIRA. Ora bem, Mario Duplantier, baterista do quarteto, expressou esse sentimento da melhor forma numa publicação feita na sua conta pessoal do Instagram, referindo esse inusitado momento foi “um grande passo” para a comunidade metaleira.
“Que tremenda honra termos estado envolvidos nesta cerimónia ambiciosa e épica em Paris“, escreveu o músico no post que podes ver em baixo. “Tenho de admitir que fazer headbanging frente a mil milhões de pessoas, enquanto tocava com toda a força que conseguia, num cenário revolucionário feito de fogo e de sangue, acabou por ser uma experiência extremamente gratificante! Foi também um grande passo para a comunidade metal.“