FAITH NO MORE: Billy Gould e o enorme orgulho em «Sol Invictus»

O baixista dos FAITH NO MORE, Billy Gould, falou recentemente com Darren Paltrowitz – apresentador do “Paltrocast With Darren Paltrowitz” – sobre vários assuntos, com destaque para os planos futuros da banda e também do álbum «Sol Invictus» que, em 2015, marcou o regresso da banda às edições, após um longo silêncio editorial, desde «Album Of The Year», de 1997. Sobre o disco de regresso, disse Gould: Fomos muito ambiciosos. Gravámos o álbum na nossa sala de ensaios sem dizer a ninguém. Portanto, havia algumas limitações, obviamente; não era um verdadeiro estúdio. Por isso, para que soasse bem, foi necessário um grande esforço. E acabei esgotado; não sei se o faria dessa forma novamente. Mas estou muito contente com o que fizemos e como o fizemos. Era um objectivo realmente ambicioso, e penso que o fizemos funcionar. Penso que se fizermos algo no futuro, será diferente, como todos eles são; todos os álbuns são diferentes. Mas fiquei muito resolvido com este”. A exaustão de Gould é fácil de perceber, pois o baixista assumiu também a produção do disco, liderando a banda nesse processo. 

Segundo a ARTE SONORA, no podcast, que pode ser ouvido no player em cima, o músico falou também dos próximos espectáculos dos FAITH NO MORE, com os SYSTEM OF A DOWN e KORN, no Estádio Banc Of California em Los Angeles, em Outubro. As datas estavam inicialmente previstas para Maio de 2020, e foram adiadas para 21 e 22 de Maio de 2021. As datas foram mais uma vez adiadas recentemente devido à COVID-19. Vale a pena recordar que esses concertos estão integrados numa digressão mundial que prevê a passagem dos FAITH NO MORE em Portugal, como headliners do NOS Alive. E para Gould, é gratificante tornar a tocar em estádios e grandes arenas, mais de quatro décadas após o início da banda: “É realmente fantástico. E também é óptimo que ainda sejamos quem somos; não mudámos realmente a nossa própria maneira de fazer as coisas. Sempre fomos uma espécie de ovelha negra no mundo da música e sempre me senti um pouco frustrado por nunca termos conseguido ultrapassar a meta – com esta coisa que pensávamos ser tão boa. E agora estamos a ser aceites pelo que somos e penso que isso é absolutamente espantoso“.