Evan Rachel Wood revelou mais detalhes sobre os abusos horríveis que supostamente sofreu por parte de MARILYN MANSON. Depois de o ter nomeado pela primeira vez como sendo o seu agressor no início desta semana, a actriz agora acusa-o de ser também cruelmente anti-semita e de ter usado repetidamente insultos raciais durante o período em que mantiveram uma relação. Numa série de histórias publicadas na rede social Instagram, Rachel Wood, que tem 33 anos, revelou que, além de ter abusado dela emocional e sexualmente, o cantor norte-americano era extremamente preconceituoso por causa da sua herança judaica. “Fui chamada ‘judia’ de forma depreciativa”, escreveu ela. “Ele desenhava suásticas na mesa de cabeceira da nossa cama quando estava com raiva de mim.“
A actriz continua: “Ouvi-o usar repetidamente a n word [NR: nigger]. E era esperado que todos ao seu redor se rissem e que participassem. Se alguém não o fizesse ou (Deus nos livre) o chamasse atenção, era destacado e abusado. Em nenhum momento da minha vida me senti tão assustada.” Wood alega ainda que Manson também expressava satisfação por ela não ser “judia de sangue” porque a sua mãe se converteu à religião, sendo que essa é uma distinção que os nazis fanáticos costumam fazer. “A minha mãe é judia e fui criada na religião”, explicou. “No entanto, como ela se converteu e não era de ascendência judaica, ele dizia coisas como ‘assim é melhor’, porque eu não era ‘judia de sangue’”.
Na mesma ocasião, Evan Rachel Wood também divulgou fotos de duas tatuagens que o músico fez já depois do relacionamento entre ambos ter começado. Uma delas é uma M-Swastika, que o músico tem acima do peito e que pode ser vista em muitas fotos na Manson Wiki; a outra é uma tatuagem com uma caveira e ossos no braço, que a actriz sugere ser uma Totenkopf, símbolo usado pelas SS. “Ele não tinha essas duas tatuagens quando começámos a namorar”, pode ler-se noutro slide . É importante fazer notar aqui que o álbum «The High End Of Low», escrito durante o relacionamento de Manson com Wood, tem uma música chamada «Pretty As A Swastika». Pouco tempo após a edição do disco, em 2009, o músico explicou à revista Time que alterou o título para «Pretty As A ($)» para que pudesse ser vendido nas lojas.
Wood terminou a sua série de histórias no Instagram rebatendo a teoria de que os supostos abusos alegadamente perpetrados por MARILYN MANSON poderiam ser atribuídos a um relacionamento BDSM que correu mal. “O Brian e eu nunca tivemos um relacionamento BDSM”, explicou. “Nós nem sequer tivemos sexo ‘perverso’. Aliás, já nem estávamos a ter relações sexuais quando fui torturada, nem antes nem depois. Passei o tempo todo a achar que ia morrer.” Recorde-se que, poucas horas depois de ter feito a sua primeira publicação no Instagram, Evan Rachel Wood recuperou também um tópico no Twitter, datado do Outono passado, em que um ex-assistente pessoal de MARILYN MANSON confirma os comportamentos abusivos do músico. Desde então, várias ex-parceiras, associados e companheiros de banda do músico vieram a público condená-lo. A actriz Rose McGowan, outra ex-namorada de Manson, disse que está “ao lado de Evan Rachel Wood“ e Jenna Jameson, que namorou com o músico no final dos anos 90, disse que ele “fantasiava queimar-me viva“.
Na passada terça-feira, MARILYN MANSON divulgou um comunicado em que caracteriza as acusações como sendo “horríveis distorções da realidade“, afirmando que os seus relacionamentos íntimos “sempre foram consensuais“. Podes ler a declaração completa aqui.