Will Carroll, o baterista dos DEATH ANGEL, falou mais uma vez sobre sua batalha contra a COVID-19, a doença causada pelo novo coronavírus. O músico, que passou quase duas semanas em coma induzido e ligado a um ventilador numa unidade de cuidados intensivos num hospital do norte da Califórnia, adoeceu pela primeira vez quando estava em tour pela Europa na The Bay Strikes Back 2020, ao lado dos TESTAMENT e EXODUS. Numa entrevista com Pierre Gutiérrez, do Rock Talks, que pode ser ouvida em cima, o músico explica que também sofreu de “uma insuficiência cardíaca, durante o coma, portanto esse era o maior problema — o meu coração sofreu alguns danos e a minha situação piorou. Felizmente, depois de alguns meses a descansar e a tentar viver uma vida mais saudável, o meu coração recuperou completamente. A verdade é que tive muita sorte. Tenho tocado bateria e não fico sem fôlego, não sinto nada estranho.“

Sobre como a batalha com a COVID-19 afectou a sua habilidade de tocar bateria, Carroll disse que “estranhamente, agora estou a tocar bateria melhor do que nunca na vida. É muito estranho. Talvez porque não bebo tanto quanto costumava beber — deixei-me de festanças. Estou a cuidar muito mais de mim e, provavelmente, isso tem um grande impacto na forma como me sinto. Além disso, estou a levar a bateria muito mais a sério. Quando saí do hospital, não conseguia andar — tive de aprender a andar novamente. […] Estava realmente preocupado em não conseguir ser capaz de tocar bateria outra vez, por isso chamei um terapeuta e, durante algumas semanas, fiz exercícios; subir escadas e coisas assim, e consegui voltar andar cerca de uma semana depois de ter saído no hospital.”

A 22 de Março de 2020, o vocalista dos TESTAMENT, Chuck Billy, revelou o seu resultado positivo num teste para a COVID-19. Vários dias depois, o guitarrista dos EXODUS, Gary Holt, também disse que estava infectado com o novo coronavírus. Ambos passaram mais de um mês, entre Fevereiro e Março do ano passado, na estrada com os DEATH ANGEL. Will Carroll juntou-se à lendária banda da Bay Area em 2009 como substituto do baterista original do grupo, Andy Galeon, e pode ser ouvido nos últimos quatro álbuns de estúdio dos DEATH ANGEL: «Relentless Retribution» de 2010, «The Dream Calls For Blood» de 2013, «The Evil Divide» de 2016 e «Humanicide» de 2019.