CORONADO

CORONADO EXTREMO: Anunciado o cabeça de cartaz para a edição de 2024

Está em marcha a 4.ª edição da mostra de música extrema da Vila do Coronado, concelho da Trofa. O festival CORONADO EXTREMO realiza-se no dia 12 de Outubro de 2024.

“Sem pretensiosismos ou demais ambições, somos um grupo de fãs que se junta para organizar uma mostra de sonoridades extremas e, acima de tudo, uma celebração do metal”. lê-se nas redes sociais do Coronado Extremo. Pois bem, depois de três edições muito bem sucedidas, o evento regressa no dia 12 de Outubro com a dose de brutalidade a que habituou os fiéis nos últimos três anos.

Hoje, quarta-feira, 27 de Março, a organização confirmou os lendários ‘brutalistas’ franceses MERCYLESS como cabeças de cartaz da edição de 2024 do Coronado Extremo, com o cartaz a ficar completo com um apreciável lote do melhor que o underground nacional tem hoje para oferecer. Sendo assim, os veteranos do death metal vão juntar-se aos previamente anunciados GROG, CAPE TORMENT, NECROBODE, LAW OF CONTAGION, VECTIS e BLEEDING DISPLAY, num cartaz que promete levar muito extremismo sónico à Vila do Coronado.

Durante o boom do death metal underground dos anos 90, os franceses MERCYLESS afirmaram-se como uma das poucas bandas desse país a ganhar reconhecimento fora das suas fronteiras e, embora a estreia no formato de longa-duração, intitulada «Abject Offers», tenha sido lançada apenas em cassete em 1992 (por uma emergente Century Media), por essa altura os músicos já andavam a lançar demos desde 1988.

Após estabelecerem uma reputação sólida na cena do metal underground europeu, lançaram «Colored Funeral» em 1993 e surpreenderam com uma colecção de temas repletos de compassos irregulares, riffs angulares distorcidos e melodias que deviam tanto à NWOBHM quanto aos Megadeth ou aos Slayer. O resto, como se costuma dizer, é história.

Os MERCYLESS ainda lançaram mais dois LPs nessa década, os cada vez mais experimentais «C.O.L.D.» e «Sure To Be Pure», e essencialmente desapareceram após uma digressão em 2001, quando os membros perderam o interesse pelo death metal e criaram uma banda de indie rock. Mais de uma década depois, os lendários deathsters voltaram ao activo com uma nova formação e reeditaram as primeiras maquetas na compilação «In Memory Of Agrazabeth». Desde então, mantiveram-se sempre no activo e lançaram mais três álbuns de originais, «Unholy Black Splendor», «Pathetic Divinity» e ainda «The Mother Of All Plagues», de 2013, 2016 e 2020, respectivamente.